dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Local] Biblioteca de Martis

Amon
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[Local] Biblioteca de Martis - Sáb Ago 31, 2019 10:18 pm

Biblioteca de Martis


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"Pilhas de livros alocam-se devidamente nas prateleiras, porém nunca estão empoeirados. A biblioteca é tão bem cuidada que você não encontrará uma traça-dos-livros sequer! É aqui onde todo o conhecimento do mundo se concentra, disponível na forma de palavras e acessíveis à todos. Torne-se um sábio usufruindo das escrituras (cada uma delas foi feito com tinta, à mão)"

Bem-vindo, jogador! Aqui o seu personagem poderá obter conhecimentos específicos e totalmente grátis. Para obter cada conhecimento é necessário uma narração com um minimo de 100 palavras. Confira abaixo os livros disponíveis.

Observação: A contagem dos anos é um pouco diferente no mundo de Draconia. Aqui, o primeiro ano é o A001 e a contagem termina no A1000. Depois do A1000, o ano seguinte é o B001, que igualmente finda no B1000 e assim por diante. Isso acontece devido a uma crença comum aos povos de que anos acima de 1000 incitam desastres e calamidades no mundo.

Livros
A Origem das espécies:

A era da escuridão:

Uma breve história do Mundo:

Deixe um livro!

Todos que por aqui passarem podem escrever em um livro suas aventuras e depositarem na biblioteca. Os próximos jogadores terão acesso a esse conhecimento, caso resolvam pegar o seu livro para ler. Para escrever o seu próprio, inclua nas considerações de sua narração o template como segue:

Código:
[b](insira aqui o título de seu livro)[/b]
(insira aqui o conteúdo da sua mensagem)

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Baellia
Baellia
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Sáb Out 05, 2019 10:59 pm


250/250 HP • 250/250 MP • 00/04 EG

Marie não estava incomodada com o tempo, tampouco com outras pessoas, pelo menos no momento. O dia era ensolarado, mas não o suficiente para queimar sua pele. Ainda era de manhã, mas Marie não havia tempo à perder. Apesar de ser muito estudiosa, focou todos seus estudos à corpos, dissecação e execuções, e lhe faltava todo o repertório histórico de tudo que não fosse de Versailles; logo, estava andando por uma cidade com criaturas, cultura e povos desconhecidos.

A tranquilidade que Martis emana, ao mesmo tempo em que apetece, preocupa. Assim como os dias calmos de Versailles. Mesmo que nenhuma tragédia estivesse ocorrendo de fato, muitas outras coisas ocorriam no submundo ou "por baixo dos panos": corrupção, exploração, escravidão, abusos morais, financeiros, psicológicos e piores. Marie odeia tudo isso, mas mesmo assim, não se sente uma justiceira por ter sido um dia aquela que os punia; na verdade, sentia-se hipócrita e conveniente com tudo aquilo. Marie sabe que não existe justiça, e a mera ilusão de tal não passa de um reflexo dos interesses daqueles mais poderosos. Marie fora uma ferramenta. Mas pelo menos uma ferramenta que ousou trincar algum paradigma e quebrar alguma tradição. Quantos daqueles que a viram ceifar vidas sabiam que por baixo dos trajes havia um corpo feminino? Aqueles que estavam prestes à serem ceifados e descobriam sua identidade entravam numa crise de histeria pré-morte. Talvez essa ferramenta tenha servido pra algo.

Marie refletia sobre tudo que a trouxera até aqui, enquanto passeava pelos corredores e prateleiras da biblioteca. Até então, só havia entrado na Biblioteca do Palácio de Versailles, e folheado alguns livros de biologia que haviam por lá durante os poucos minutos que permaneceu, e na biblioteca de sua própria casa, a Biblioteca dos Sanson. Ali só haviam livros e pergaminhos sobre medicina. E quanto ela os admirava! Inconscientemente, entrara no corredor que tratava dos mesmos assuntos. Tentava resistir, mas acabou por pegar um livro onde havia um enorme Pandawa na capa. Provavelmente ali haveriam informações importantes sobre eles. Marie hesitou, balançou um pouco sua cabeça e voltou à realidade: precisava encontrar algo mais amplo e menos biológico!

Dera meia volta, passeou mais um pouco pelos corredores com seu dedo indicador deslizando pelas traseiras dos livros, como se isso fosse ajudá-la a escolher algum. Tudo bem. Era uma tarefa difícil. Quando já estava nervosa consigo mesma por não conseguir decidir um assunto para ler, se deparou com um livro carmesim que tinha como nome "A Origem das Espécies": veja bem, era um título sugestivo. Poderia tanto indicar raízes biológicas quanto históricas. Marie optou por lê-lo! Levou a si mesma para um canto onde havia uma mesa baixa com algumas poltronas em volta. — Parece um bom lugar para ficar. — pensou.

O livro inicia-se já nos anos A. — Incrível, nunca pensei que houvesse algum registro de um tempo tão longínquo que não fosse apenas especulação. — Já enfurecia-se por notar que com mesmo milênios se passando, o modelo monárquico ainda predominava sobre Dracônia. — Como são tolos! — julgava sua própria espécie. Apreciava a característica dos Halflings onde evitavam confronto, porém também tinha noção de que isso poderia significar muito mais abuso de poder se fosse praticado por outras espécies - o que passava a entrar em conflito com o que acreditava. Considerava a "arrogância" dos elfos muita esperteza. O que fariam humanos se tivessem o conhecimento guardados por eles? Certamente destruiriam o mundo! As fadas são interessantíssimas por seu tipo de nascimento e existência, e esta faz sentido com o estilo de vida que a maioria leva. Interessou-se pelo conhecimento dos anões: poderio bélico! Marie havia deixado Versailles quase sem nenhum equipamento. Não tinha espada alguma. Preocupava-se em quando poderia comprar uma tão boa quanto à sua de execução. Haveria de procurar por forjas de anões assim que conseguisse algum ouro. A evolução de Nekomatas e Pandawas a intrigava: são criaturas tão diferentes! Como puderam acabar com corpos antropomórficos? Quase nada sabia sobre os Trolls e sobre os Bugbears. Acabou por ter uma afeição aos trolls e um preconceito aos Bugbears. Derramamento de sangue cruel e sem motivo? Patético. Como pode uma raça inteira agir abruptamente apenas por brutalidade? Deveriam se auto exterminar.

Sentia-se revigorada após devorar em poucas horas um livro tão abrangente, mas ainda não sentia-se satisfeita com o conhecimento que obtivera. Precisava de mais. Buscou por entre as prateleiras algo novo que estimulasse seu cérebro e não ajudasse apenas à aglomerar informação em sua cabeça. Quando olhou para o lado, viu uma enorme placa indicativa: "Jogos de Raciocínio". — Era exatamente isso que eu precisava! — exclamou um tanto quanto alto, o que causou incômodo em uma bibliotecária, que sobrepôs seu dedo sobre sua boca fazendo shhhh. Riu baixinho. Pegou um livro que parecia ter vários tabuleiros, seu nome era apresentado como "Sudoku". Deu alguma vislumbrada nas regras que indicavam na contracapa do livro, e saiu à procura de uma pena. Quando encontrou, confortou-se novamente em uma poltrona, e iniciou sua jornada de encaixamento de números. Falhou miseravelmente por algumas vezes, irritando-se e soltando alguns palavrões e xingamentos para si mesma. Após muitas tentativas, acabou por entender exatamente a lógica por trás das posições selecionadas, e tornou a tarefa fácil. Completou todo o livro até o final da tarde, quando sua barriga começou a roncar incessantemente.

— Mincy também deve estar com fome. — disse para si mesma, devolvendo a pena e o livro para seus devidos locais. Em seguida, tomaria rumo, compraria algumas frutas e alguma comida e levaria para Mincy e ela compartilharem.




Considerações:

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Hyouhaku
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Dom Out 06, 2019 12:04 am

Narração

Quando a fome por sabedoria foi saciada, a física emergia com um grunhido chamativo. Exercitando sua mente constantemente, Marie elevava suas habilidades cognitivas lhe dando uma percepção nova do mundo, mesmo que não tão otimista.

Aprovado

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flowers
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Qua Out 16, 2019 10:55 am

Qual é o encontro mais estranho possível que alguém pode ter numa tarde qualquer vagando pela praça central de Martis enquanto observa o movimento pela região comercial? O caso é específico, bem sei, mas. Sem mas. Agora que me encontro diante da biblioteca pergunto-me se foi de fato a decisão certa, mas por outro lado não tinha muito mais o que fazer. O dia estava estranho, as pessoas com as faces coradas de uma sol muito forte embora estivesse fazendo um tempo ameno, de um sol tão quente como é normalmente ao meio dia. No interior do edifício era um pouco mais fresco, de modo que optei por baixar as mangas arregaçadas da camisa, antes que começasse a ter calafrios. O homem que esbarrou em mim na praça falou-me da biblioteca, mas antes disso foi como se ele tivesse espiado bem no fundo da minha alma e olha que nem acredito nisso — seu olhar tão penetrante, me senti despido, rendido à sua fala: “A biblioteca! os livros! O que você procura está lá. É isso então?, veio-me na hora, o segredo para voltar ao topo e, dessa vez, gozar de uma vida menos agitada, com mais ordens delegadas e menos agir eu mesmo?

Dancei os dedos por entre as capas grossas, experimentando passar meu dedo sobre as letras gravadas em couro para medir o pó. Mas os livros estavam todos impecáveis e que contraste isso dava. Basta eu olhar para cada casa ou até mesmo estabelecimento comercial para ver pó aqui e ali, baratas, ratos: é inevitável. Peguei um livro. A Origem das Espécies. Desci a escadaria e voltei ao saguão, onde encontrei uma mesa para ler naquele silêncio que chegava a ser até mesmo como um torpor, como se eu, ao passar pela porta, entrasse numa passagem secreta para outro lugar, tão tão distante de Martis.

I. A origem das espécies.
Uma breve história, de fato, de todas as espécies habitantes do continente. Sequer sabiam, digo os suburbanos, toda a ralé, que o continente, esse tempo todo, se chamava Sharia? Breve história também acerca de alguns pontos de importância, religião, afinidade com a magia, visões sobre o estado. Não me parecia o tipo de conhecimento que eu deveria ignorar — não tratava somente do passado, mas como podia o futuro ser diferente do agora enquanto o agora era igual ao que veio antes? Olhei ao redor. A movimentação era pouco, além de silenciosa, como se aquele lugar fosse guardado por uma fortificação impenetrável. Voltei à leitura. Demorei-me longas horas nesse livro, anotando mentalmente alguns fatos importantes acerca das espécies além da humana, que claramente me interessava mais que as demais: os elfos, isolados, talentosos para a magia por alguma espécie de relação mais íntima que compartilham; halflings, politeístas e pacíficos, muito semelhantes aos humanos, com exceção da altura — coisa que facilmente me passaria (passará) despercebida —; as fadas, amigas dos anões, também íntimas da magia, não vivem entre os humanos e é tudo que importa; os anões, mestres da forja — em minha agenda mental: uma adaga melhor pode ser feita por anões, quiça me empenhe a fundo em arranjar um par de melhor qualidade —; as demais, espécies primitivas, cujo conhecimento é quase dispensável, embora o cérebro funcione de maneira além da minha compreensão e depois perceberei, provavelmente, de coisas que não me lembro agora. Devolvi o livro e estiquei o pescoço. As horas haviam corrido.

II. A era da escuridão.
Pelo nome, estampado na capa com tinta dourada, imaginei que fosse uma história qualquer, ficção e não relatos. Muita informação borrada, logo onde nomes seriam revelados, tenho a impressão. Sou tomado de inquietação e olho por sobre os ombros, como se tivesse a sensação de estar sendo observado. Mas aparentemente não estou. O que quer que tenha saído pelas rupturas da Invasão, foi o suficiente para causar a criação dos continentes na força atual. Magia, mágica. Não sou ignorante quanto à mana, lembro-me de um subordinado que usava algumas magias um tanto úteis durante os contratos. Mas magias fortes o suficientes para causar alteração geográfica? Continuei folhando, para além dos esforços conjuntos entre as espécies, até o fim. A invasão foi repelida e tudo ficou bem. Acredito que foi aí que idealizaram Martis — uma terra sem face, de comunhão ímpar para todas as espécies. Ao menos é assim que é na teoria, porque os elfos que vem são somente os renegados e exilados, também sofrem os halflings e as crianças correm atrás das fadas tentando capturá-las para colocar em pequenas jaulas e exibir como se fosse um espetáculo de circo. Fechei o livro e devolvi-o a estante. Espiei outra vez lá fora. Havia tempo ainda, havia todo o tempo do mundo.

III. Uma breve história do Mundo
Assim que abri o livro pude perceber a verdade no título. A história era de fato breve, pois pelo que vi falava somente do milênio atual. Milênio que se seguiu ao da invasão. As complicações deixadas pelo ocorrido forçam cooperação mútua para a reconstrução, como também acontecera durante a invasão, com as espécies postas lado a lado para o enfrentamento da ameaça. Os anões começam iniciam a tensão. Quinhentos anos depois colhendo o fruto: a guerra. Falharam, contudo. Surgiu um herói, um mártir, como sempre, e deu fim ao conflito. Repartição dos continentes, construção de Martis. Pousei os cotovelos no livro, me permitindo um instante de reflexão. Como num efeito dominó cada fato passado influenciava num fato futuro: sem a invasão — o fato dos nomes borrados, a incapacidade que se é atribuída automaticamente ao leitor de não ter ciência total dos acontecidos me incomoda muito — não haveria a Martis de hoje. Reprimi um pensamento, mas foi inútil, pois logo veio até o foco de luz da mente que se não houvesse uma Martis os humanos haveriam de se agrupar entre eles nalgum lugar e quem sabe toda minha família não estivesse desgraçada pelas seguidas tragédias? Fechei o livro e devolvi à estante.

Hp: 250; Mp: 550; Energia: 0/3.

Spoiler:

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Lutero
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Qui Out 17, 2019 4:29 am

Cada palavra lida era absorvida pela mente do jovem Yurei, que passava agora a conhecer um pouco mais do fabuloso mundo que habitava.

@flowers Conhecimento adquirido aprovado.

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Lilith
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Qua Out 30, 2019 5:36 pm

HP: 250/250 MP: 250/250 EG:0/3

Agora com os cabelos maiores e menos volumosos, o corpo sutilmente maior agora com 1,3m de altura e também mais voluptuosa apesar de ainda ser pequenina, sigo por meu caminho em busca do nekomata mulherengo. - O livro daquela senhorita era realmente fascinante, se eu visitar a biblioteca da cidade talvez encontre uma cópia. - Durante minha estadia na cidade eu acabei por aprender novas habilidades, mas ainda não era o suficiente, se quisesse de fato fazer bom uso das mesmas era necessário mais conhecimento.

A biblioteca tornou-se meu destino e sem maiores problemas consigo acha-la, afinal voando acima do restante dos civis torna a tarefa mais fácil, a quantidade de livros e o perfeito estado deles era realmente impressionante, devo admitir, não me estendi muito e comecei a foliar alguns que mais me chamavam atenção, principalmente os que pudessem aumentar meu intelecto, e claro que me deixassem ainda mais poderosa, não demorou muito até eu reunir uma pilha de livros, talvez fosse até difícil de enxergar um ser de minha estatura atrás deles, sentada no ar com as pernas cruzadas eu permanecia voando enquanto lia cada um deles com atenção, tentando absorver o máximo possível de seus ensinamentos.

E como antes disse não adianta apenas o saber se não ha o poder, durante as leituras sobre magia, principalmente de tortura e relâmpagos, e também aproveitava para praticar meus poderes, é claro que eu não usaria magia destrutiva dentro do local, eu não sou uma pentelha arruaceira criadora de confusão, você deve estar me confundindo com outra pessoa, na verdade sou bem rigorosa e séria, não tolero o menor barulho dentro desse local de estudo e repreendo qualquer um que tente fazer alguma baderna, e se assim ocorresse veriam minhas asas brilharem em um vermelho intenso assim como corrente elétricas que fluem por meu corpo, e gentilmente dizendo. - Por gentiliza, calem suas malditas bocas.. - Claro que usando de um tom de voz calmo e baixo para não fazer maiores barulhos.

Onde eu estava? Ah certo! Continuando meus estudos totalmente imersa no universo ilimitado dos livros, eu faço pequenas manipulações de raio, de forma que eu possa gastar o mínimo de mana possível, e também aprimore ainda mais o meu controle, afinal o poder não esta relacionado apenas a destruição e também na forma a qual você o utiliza, certo? A estrela de meus olhos se torna branca enquanto o fluxo de mana percorre meu corpo, sempre o mantendo sob controle e reduzindo cada vez mais a quantidade de mana gasta, afinal a intenção aqui é otimizar a mana gasta com minhas magias, de forma que minhas capacidades de poder aumentam através da sutileza e não de uma demonstração desesperada de magia.

Claro que uma ou duas vezes não seria o suficiente, o mesmo equivale para a quantidade de livros, dedicaria um bom tempo nessa prática tentando ler os mais diferentes tipos de livros, para alem de aprender com eles, descobrir também como me tornar mais poderosa, afinal essas virtudes são complementares, as pilhas de livros não paravam de aumentar todos ordenadamente equilibrados em ordem, e cada vez mais me vejo imersa no mundo de conhecimento, meus olhos doem um pouco eu admito, por vezes tenho que fazer pausas e refletir sobre o que estou lendo, apesar de não ser a mais burra dos seres a linguagem de alguns dos livros de magia ainda me parecem complexas, preciso ler e reler por diversas vezes até finalmente começar a compreende-los.

Talvez eu tenha me desgastado mais do que imaginei, se torna cada vez mais difícil prestar atenção nos livros, não que eles ficassem mais complexos, na verdade meu corpo demonstra alguns sinais de cansaço, assim como fica mais exaustivo praticar meu controle de mana, no começo era absurdamente mais simples ordenar a mana da forma que eu quisesse sem desperdiça-la, mas após um bom tempo de prática, essa tarefa se tornou mais árdua, preciso me esforçar cada vez mais para conseguir controla-la sem causar um estrago aos preciosos livros da biblioteca, mas devo-lhes informar que o esforço aos poucos mostra resultado, a mana agora flui por meu corpo com maior facilidade, alem do que fluxo parece mais intenso, claro que isso tem seu lado negativo, maior fluxo quer dizer gastar mais mana, porem também significa mais poder, não posso dizer que não estou feliz com o resultado, mas ainda me falta muito se quiser atingir o ápice do poder, então finalmente viver em mundo pacífico e ordeiro, nem que eu mesma precise cria-lo, mas agora chega, os sinais de exaustão física e mental já estão tomando parte de meu corpo, não posso simplesmente continuar a praticar sabendo que o rendimento não seria minimamente satisfatório, nos devemos saber a hora de fazer pausas, para enfim avançar.

E aproveitando que estou em uma biblioteca, local conhecido por sua ordenação e paz, aproveito para ler alguns livros apenas por divertimento, passando pela infinidade de livros me deparo com alguns que contam a história desse mundo, aproveitando que já vim até aqui e não sei quando retornarei, se é que retornarei, então não me faria continuar a ler, tanto tempo presa em um floresta me limitou minha noção de história, o primeiro deles tem um título bem chamativo "A origem das espécies." A princípio decidi lê-lo para descobrir principalmente a origem das fadas. afinal quem não tem interesse em conhecer a própria história? E bom... Sem querer eu acabei lendo a história sobre os nekomatas, não, não é porque eu quero saber mais sobre aquele felino felpudo mulherengo... Tudo bem, admito que essa informação despertou meu interesse sentimental, mas não é só por isso ok? Eu também li sobre as outras espécies, afinal tenho que ter informações sobre as concubinas que ficam dando em cima dele...

E se antes eu disse que o título do primeiro era chamativo é porque ainda não tinha me deparado com o próximo, "A era da escuridão." Esse sim eu acabei julgando pela capa, afinal me trouxe bastante nostalgia sobre minha antiga casa, onde sempre era escuro... Algumas lagrimas se acumularam em meus olhos de saudades e minhas asas ficaram sutilmente azuladas por causa da felicidade, e para minha surpresa uma história que julguei ser sombria e tenebrosa, na verdade era uma ausência da mesma, com alguns trechos censurados o que me deixou ainda mais curiosa para descobrir o que eles fizeram para merecerem serem escondidos da história.

E meu ultimo livro que consegui ler, antes de ser tomada pelo cansaço mental nada mais era do que um resumo sobre a história do mundo, muitos anos retratados em tão pouco tempo, e as censuras ainda eram mantidas, parece que foi feito de proposito para me deixar ainda mais atiçada, mas não foi uma leitura ruim, pude aprender algumas coisas sobre essa cidade na qual me encontro, e que agora é minha nova casa.

Antes de partir para minha jornada, em busca de dinheiro para mantimentos (e também atras daquele cafajeste pulguento), eu preocupei-me em guardar todos os livros que peguei em seus devidos lugares, mantendo tudo na mais perfeita ordem, e evitar que alguém possa se confundir ou ser vítima de alguma traquinagem por parte das pessoas mais arruaceiras e desrespeitosas.


Considerações.:
Inventário.:

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Arisha
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Qui Out 31, 2019 11:04 pm

E uma estranha lenda começava naquele lugar, que se você conversasse na biblioteca, uma fada ranzinza ia aparecer pra te atormentar.

Treinos e conhecimentos aprovados

[Local] Biblioteca de Martis High_noon_ashe_chibi_by_jamilsc11_ddhd9tb-fullview.jpg?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOjdlMGQxODg5ODIyNjQzNzNhNWYwZDQxNWVhMGQyNmUwIiwiaXNzIjoidXJuOmFwcDo3ZTBkMTg4OTgyMjY0MzczYTVmMGQ0MTVlYTBkMjZlMCIsIm9iaiI6W1t7ImhlaWdodCI6Ijw9MTQzNCIsInBhdGgiOiJcL2ZcL2Q4Mjg3OGM2LTNiYjUtNDE1Yi1hMWIyLWFlNTk0MjI3MzZhZVwvZGRoZDl0Yi0wOWM3YzY1Ni1hMzVhLTRlMWQtOGE2Mi0wYzNjNmZkMDkwNzkuanBnIiwid2lkdGgiOiI8PTEwMjQifV1dLCJhdWQiOlsidXJuOnNlcnZpY2U6aW1hZ2Uub3BlcmF0aW9ucyJdfQ

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Hyouhaku
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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Sáb Nov 02, 2019 6:08 pm




Sua primeira parada se tratava da biblioteca de Martis, diversos pergaminhos e manuscritos forneceriam-lhe a sabedoria de outras vidas, experiência da qual nunca obteve e noção além de suas capacidades.

Se aproximaria de cabeça erguida e peito estufado até o balcão, onde dirigiria a palavra para o (a) atendente. — Uh uhm, com licença, qual seção possui documentação referente às eras passadas? — Ao ser indicado a direção, rumaria até a mesma, porém não sem antes agradecer brevemente a ajuda. Ao chegar na área indicada, começaria a vasculhar pelos livros, pegando os títulos que mais lhe chamassem atenção, no fim haviam três leituras abaixo de seus braços, carregou-as até a mesa mais próxima, onde se acomodou numa cadeira simples de madeira, encostando-se para manter a coluna ereta, pegou o primeiro e iniciou a leitura.

A origem das espécies retrata um breve trecho explicando, com baseamentos e não necessariamente fatos, sobre os Humanos, Halflings, Nekomatas, Trolls, Bugbears, Fadas e Elfos, além é claro dos Anões. Yuri não compreendia profundamente algumas distinções, ou até mesmo citações; Halflings eram simplesmente humanos, mas diminutos. Da mesma forma que Anões eram Halflings, contudo gordos. Suas culturas, contudo, de fato diferenciavam-se muito, e talvez esse fosse o ponto chave para a distinção das mesmas; Elfos eram conhecidos, sua magia hábil e sociedade harmônica, Fadas se não fosse por seus próprios olhos, nunca acreditaria na existência. Nekomatas e Pandawans eram uma mescla de humano com animal, porém civilizados e mesmo com diversas diferenças estéticas, dignos de viver entre os demais. Já Bugbears não compreendia como podiam ser classificados como uma raça, e não simplesmente monstros racionais, e por fim Trolls, que também podiam ser classificados meros monstros, entretanto estes de um credo, algumas vezes, mais pacíficos.

Ao terminar a primeira leitura, fechou o livro e foi para o segundo pergaminho, colocando o primeiro a sua direita, ainda tendo um a esquerda para ler, e um a sua frente, que começava a leitura.

A era da escuridão era uma novidade muito empolgante para Yuri, se tratava de um conto sobre uma imensa guerra que ocorreu entre monstros, ou possivelmente outra raça e todo o resto o Mundo. Derrotaram o mal, porém à um custo altíssimo, por sorte a população de humanos se reproduzir rapidamente, evitando a extinção. Contudo, saber que existiu algo, tão antigo que nem mesmo os pergaminhos possuem a informação completa, e que ameaçou a extinção de todas raças, era certo que tal mal ainda espreitava em Aflesia e era uma questão de tempo até que se reerguesse. Precisava estar pronto até lá.

Com um sorriso no rosto, enrolou o pergaminho de volta, colocando-o de lado e indo para a última leitura, esperançoso que fosse mais empolgante que a primeira, como o nível da segunda.

Uma breve história do mundo retratava apenas uma parcela do todo, porém mencionava como a sociedade se reergueu após tal guerra. Os anões com
sua grande habilidade de forjas auxiliaram na maioria de tal, provendo equipamentos, construções e auxílio para que a civilização novamente se reergue-se forte, porém seus planos não eram apenas por um bem maior, o único objetivo que tinham era o apoio das demais raças contra os animalescos. Não fazia sentido, se fosse para exterminar alguma raça, por que não os Bugbears ou Trolls? De toda forma, a guerra acabou após um tratado, donde foi criado Martis e os continentes foram renomeados.

Terminando todas leituras, percebia que havia se passado um bom tempo desde que entrou lá, e ainda sim, não era nada comparado ao quanto que havia aprendido e evoluído, apenas numa leitura era possível se tornar muito mais.

Info's:



HP: 250/250   MP: 250/250   EG: 00/04
(C) Ross

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Re: [Local] Biblioteca de Martis - Sáb Nov 02, 2019 6:57 pm

Aprovado @Hyouhaku

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Re: [Local] Biblioteca de Martis -

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