[Combate] the Bloodstained Angel vs the One Eyed Trio

No interior da caverna, não havia nenhuma paisagem agradável. Limo, um fedor pútrido de peixe que era carregado pelo soprar dos ventos e um punhado de pedras úmidas construíam uma atmosfera desagradável aos olhos humanos, que certamente desviavam de uma localidade tão desgostosa como aquela. Nesse compilado de coisas tenebrosas para o qual a maioria dos bardos desviava as atenções ao compor suas músicas épicas, estava a pequena aventureira de cabelos dourados, cuja beleza inata era tão reluzente que contrastava extraordinariamente com o caminho por onde prosseguia em seu percurso. Ao seu lado, a pequena raposinha salteava como um canguru, pulando de uma pedra limosa para a outra, policiando-se para que não tocasse com as patinhas naquele líquido escorregadio e grudento que se espalhava pelo terreno da gruta.

Quando finalmente a luz trespassou novamente as córneas, a imagem que procedeu-se era fúnebre, de um verde repulsivo e pedregoso, como uma cidade fantasma que encontrou sua morte há cem mil anos. A humana encontrou segurança no cabo da espada, cuidadosamente tomando-a aos cuidados dos seus dedos e descansando-a no ombro direito, conforme caminhava com o pequeno animalzinho rosado através da capital dos ciclopes. Em suas memórias, flashes do combate contra a senhora que tornara-se um grande ciclope iam e viam como um relâmpago na tempestade, como se suas sinapses neurais lhe alertassem para que se mantivesse cautelosa. Mesmo para além das memórias, o próprio senso-comum pincelava as criaturas que viviam naquela região como hediondas, perigosas e detentoras de uma assustadora sede de sangue. Arthuria sentiu medo por um momento, compreendendo que entrara de olhos vendados na toca das criaturas mais perigosas da região. Foi quando Nymeria caminhou graciosamente até as suas botas e esfregou-se contra o tecido, confortando sua dona. Estavam juntas para o que viesse ao seu encalço, não importava o quão difícil a contenda se mostrasse.

— Ficaremos bem enquanto estivermos juntas, ta bem? — Confortou-lhe com um sorriso, prosseguindo em uma ruela reta que não parecia findar mesmo após vários minutos de caminhada.

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Combate contra Ciclopes.

Bag:

Arthuria; HP: 500; MP: 400; EG: 0/4
Nymeria; HP: 500; MP: 75; EG: 0/3

A primeira coisa que viu foi uma sombra corpulenta arrastando-se dentro da escuridão. Ainda que distante, foi possível identificar que era muito mais alta que a cavaleira dos cabelos dourados, com músculos bem definidos e a erguer algum monólito de origem desconhecida. Sobressaltou-se a princípio, encucada com a classe de criatura que se ajeitava nas sombras, mas seus sentidos de caçadora permitiram-na inferir que estava viva. O coração batia forte, muito mais acelerado que um mero mortal, e a respiração inquieta lhe fazia passar por um búfalo enraivecido. Arthuria permaneceu em caminhada a passadas remansosas, com um aperto no peito que parecia instigar-lhe a correr. Pretende atacar? Questionou-se. Não estava habituada no ritmo cardíaco de outras criaturas, nem mesmo da sua própria espécie, e por isso não era capaz de dizer quando mentia, preparava um ataque ou simplesmente estava calmo. Cada passo dado era uma sinapse neural estalando em seu cérebro e instigando-lhe a recuar. Talvez fosse tola demais para dar ouvidos aos instintos e por isso seguiu em frente, cega demais para tomar uma atitude sábia, e foi por isso que o miasma maligno do medo apossou-se de seu corpo uma vez mais.

O que vislumbrou transcendia o que a maioria dos guerreiros e aventureiros enfrentava em seu cotidiano. A vil criatura era talvez duas ou três vezes maior que a sua pessoa, com um único globo ocular queimando em vermelho no centro da cabeça e músculos inchados e projetados através de toda a estrutura corporal, com veias esverdeadas se ramificando através da pele dos braços, do peitoral e até mesmo do pescoço. A pajem engoliu em seco. Era medo, talvez não tão poderoso quanto o que sentira diante do cavaleiro da morte, mas ainda sim era medo. O urro lhe tomara parte das suas capacidades combativas, mas não ceifara o seu espírito. Era capaz de lutar, se mostrar-se como luz ante as criaturas das trevas e de retornar para Martis levando consigo a vitória. Seus olhos concatenaram-se aos pedregulhos varrendo os ventos fétidos e rasgando o ar de supetão, mas muito mais importante que aquilo era a criatura de intenções assassinas acometendo em sua direção.

Da segurança da mão que repousava sobre o cabo da espada ela encorajou-se a partir para a ofensiva, tomando para a destra a espada de madeira e acometendo um attosegundo após a investida do monstro, convencida de que jamais permitiria que os grilhões do medo lhe impedissem de voar. Suas passadas eram anormalmente lentas, um pouco mais rápida que a criatura mais ainda sim suficiente para que lhe acompanhasse. Ela sorriu ante o ataque; deixara o ciclope partir para a ofensiva. Era o que esperava, era o que queria e dessa maneira seus planos se concretizariam. Na iminência da ofensiva, a espada e o corpo moveram-se como se fossem um só, tão veloz que as próprias correntes de vento se açoitaram uma contras as outras. Como uma deusa da velocidade, Arthuria golpearia lateralmente a espada do monstro, afastando-a do seu próprio corpo e permitindo-lhe dar um passo a frente. Conhecia os ciclopes e sabia bem sobre os seus limites, de modo que o golpe seguinte era uma sucessão de não duas, mas dezenas de estocadas fortíssimas que somente findariam com a queda do monstro. A sucessão daqueles movimentos ecoaram trovões poderosos através da caverna, tremendo a terra, as paredes e as nuvens muito acima de suas cabeças.

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Combate contra Ciclopes.
— Desculpe pela demora. Problemas de saúde não me permitiram postar mais cedo.
— Avancei contra o monstro, usando o corpo dele como proteção contras as pedras, em uma velocidade possível para ele acompanhar. No momento da defesa eu aumentei a velocidade subitamente, suficiente (máxima 3) para que ele fosse incapaz de acompanhar meus movimentos, usando a espada para empurrar o golpe dele para longe do meu corpo e dando um passo a frente, entrando na zona de segurança dele para puni-lo por ser grande pra cacete com várias estocadas com força (3) e velocidade máxima (3). O objetivo é pega-lo na surpresa da minha personagem ser muito mais rápida do que demonstrou a princípio, de forma a atrapalhar seu raciocínio para defender-se.
— Primeira estocada teria o bônus de espadachim por causa do contra-ataque, embora o resto tenha o dano normal de força 3.

Bag:

Arthuria; HP: 500; MP: 400; EG: 1/4
Nymeria; HP: 500; MP: 75; EG: 0/3

Ainda que demonstrasse celeridade invencível e uma intrepidez que ardia como o sol em seu seio, a espadachim não era um mestre. Sua habilidade não era ímpar à sua vontade imbatível e isso se refletia em seus movimentos como a lua cheia reflete sobre as mansas águas de um lago. Uma pancada certeira lhe arremessou com as costas contra a parede, veloz o bastante para que sentisse os ventos das pedras arremessadas e violento o bastante para que se atordoasse diante do impacto. Sua mente esvaiu-se por um ínfimo instante e uma escuridão inominável engoliu tudo, mas imediatamente depois ela recobrou a consciência, com o coração batendo acelerado dentro da caixa torácica e as costas quentes com o impacto. Era a adrenalina correndo através das suas veias. Os olhos esverdeados fitaram a criatura recém atingida e que por algum motivo não lhe atacara naquele frívolo momento de fraqueza, mas seus instintos de combate concatenaram-na de modo a preservar sua vida acima de deixar-se descansar por sobre os pedregulhos. Arthuria realizou um rolamento salteado, atirando-se para a esquerda e terminando o movimento com um rolamento que lhe faria prostrar-se de joelhos.

Não tenho tempo a perder! Bradou silenciosamente em seus pensamentos, omitindo um grunhindo de dor entre os dentes e partindo contra a criatura que outrora lhe causara medo. A espada de madeira, que permanecia fielmente guardada entre os dedos da mão destra, objetivava acertar lateralmente a panturrilha do colosso, aproveitando-se de seu movimento de esmagar para que se colocasse de joelhos, reduzindo a sua altura em comparação à cavaleira. Colocaria-se na retaguarda da criatura com a mesma passada ligeira, descendo a espada em um golpe de cima para baixo na vertical contra a cabeça do ciclope. — Morre, inferno! — Reclamaria, com os cabelos emaranhados e soltos através dos ombros. Compreendera com suas experiências passadas que um golpe não bastava para matar um ciclope, de forma que concentraria suas forças e, deslocando a espada para uma posição reta, avançaria com outra estocada, dessa vez contra o centro das costas do monstro. Terminado com o monstro, ergueria-se novamente, com o rosto encoberto de suor e a expressão feroz estampada no rosto. Queria terminar com aquilo o mais depressa possível. Apontaria a espada para o ciclope que se aproximava, brandando:

— Pode vir, aberração!

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Movimentos realizados com velocidade comum (3) e força 3.
— Se fui atingido no ombro esquerdo o golpe veio pelo lado esquerdo, o que significa que eu fui arremessada na parede do lado direito. Considerei ter batido nela de costas e ficado de frente para o bicho, vendo a ofensiva dele e rolando após um salto para a esquerda (de onde eu vim) até uma distância segura e onde eu pudesse iniciar meu ataque. Em velocidade normal (3) eu correria de volta pra ele, tentando acertar horizontalmente a sua panturrilha direita para que ele se ajoelhasse, de forma que ficasse mais baixo pra mim e assim eu pudesse ir para trás, descendo a espada de cima para baixo (caso eu não seja alta o suficiente o golpe não precisa ser na cabeça, pode ser nas costas) e depois uma estocada nas costas, com força 3.

Bag:

Arthuria; HP: 430; MP: 400; EG: 2/4
Nymeria; HP: 500; MP: 75; EG: 0/3

Aquele frenético batimento, apressado e ininterrupto, que desesperadamente trabalhava para que mantivesse o demônio com vida, desacelerou-se gradativamente. Arthuria conseguia escutar cada batida como se fosse um sino tocando aos seus ouvidos, o sangue fluindo através dos vasos sanguíneos e dos ferimentos internos como a correnteza de um rio, irrigando seu organismo na esperança de que sustentasse a vida. No entanto, quando deu-se por vencido, tudo pareceu ter se silenciado. Nenhuma respiração subia pelas narinas e caminhava como uma ventania até os pulmões, nenhuma gotícula de suor arranhava a pele conforme caía e o peito já não se inflava em resposta àqueles estímulos. Estava morto e aniquilado. Seu corpo, indiscutivelmente orgânico, assemelhava-se a uma peça de porcelana completamente seca e sem vida, inaudível sem a influência externa. E mesmo que trovões rugissem em uníssono, vertendo do acúmulo de rochedos limosos que lhe cercavam, impregnando os ouvidos da guerreira como se bombas explodissem em suas orelhas, nada era tão assustador quanto aquele silêncio. Se sons tivessem cores aquele era um branco puro e vazio, que não era como o branco da luz, que penetrava a alma e inspirava os poetas, mas como o branco do descanso, da letargia final, que contagiava aqueles que escutavam-no com a loucura de pensar sobre... a ausência que acompanhava um final.

Ele tem medo, a Pendragon concluiu com um sorriso frágil diante do rugido. Mesmo que tivesse exterminado a criatura malévola, uma parte da sua psique prestava luto ao falecido, como se um ente querido tivesse partido. A criatura era lenta e seus olhos esmeraldinos acompanhavam-na como se estivesse em câmera lenta, um passo infinitamente antes do próximo, como se estivesse encenando um combate e não de fato enfrentando a cavaleira. E ao fundo, lambendo a atmosfera da caverna e empurrando os ventos estava mais um pedregulho, roliço e resistente, cuja pressão exercida fazia o ar assoviar tão alto que mesmo naquela distância era possível para a guerreira escutar a melodia odiosa. Ela esperava ter de defender-se primeiro da pedra e posteriormente da criatura, mas sobressaltou-se quando aquilo aconteceu. Era um movimento que claramente escapava dos padrões dos combates normais, um improviso digno do amadorismo e que mais parecia uma afronta a sua pessoa. Mas era aquela construção em volta do movimento que concedia-lhe o caractere de uma tática inteligentíssima, que certamente surpreendeu e pegou de surpresa uma pessoa cujas habilidades teoricamente ultrapassavam as deles. Arthuria, diante do novo impulso de velocidade do pedregulho, tão potente que estalos poderosos espalhavam-se através da estrutura do projétil conforme avançada, não projetou uma estratégia. Em vez disso saltou, agarrando-se a terra do solo, onde a altura diminuta e a distância para com a pedra flutuando alguns centímetros da sua cabeça lhe permitiriam sair daquilo com vida. Os ventos novamente balançaram os seus cabelos dourados, emaranhando-os uns fios sobre os outros, ao passo que o sussurro dos ventos tornava-se cada passo mais distante que o anterior. A Pendragon permanecia agarrada a vida, mas aprendera com aquele movimento que não deveria jamais subestimar seus inimigos.

E foi no mesmo instante em que a pedra distanciou-se por pouco mais de alguns metros da sua pessoa, quando era de fato seguro levantar-se, que ela acometeu em investida, apercebendo-se que igualmente a ela o vil de um olho só também avançava. Eram guerreiros, afinal, e em frente era sempre o único caminho. Movimentava-se com graciosidade, como se estivesse sendo carregada pelos ventos; apercebeu-se do salto da criatura e de maneira sagaz circulou a besta, colocando os pés momentaneamente por sobre as paredes da esquerda dela e lhe acometendo por trás, com a espada em punho e a vontade intacta. O caminho percorrido lhe levaria até a parede próxima à criatura, usando-a como apoio para saltar por sobre as costas do monstro com um golpe de cima para baixo contra o seu crânio. Era uma área sensível a maioria das criaturas, onde uma boa pancada certamente faria com que seu coração também se silenciasse. Enquanto isso, a pequena Nymeria, que permanecera durante todo aquele tempo protegendo-se em meio ao combate resolvera que finalmente se colocaria ao combate. Sua ligeireza era tão esplendorosa quanto a de Arthuria, mas seu corpo diminuto por entre os pedregulhos e em meio a escuridão tornavam-na uma lutadora excelente naquele ambiente. Por isso ela correu por entre as pedras, aproximando-se do ciclope mais distante, atentando-se para que não a percebesse. Permaneceria ali, quieta, oculta em meio a escuridão, atenta a possíveis ataques e ciente de que se fosse necessário, se apresentaria para a batalha final.

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Primeiro turno foi uma narrativa 100% auditiva a respeito da morte do ciclope.
— Nesse turno eu mantive a velocidade em 3 (normal), correndo na direção do monstro e me afastando/cercando ele quando o mesmo pulou, consciente de que defender um golpe de cima para baixo com o apoio da gravidade seria um problema. Sei que o chão quebrou-se com a pancada, mas eu estava longe e como é impossível que TODA a parede seja destruída, eu usaria ela como apoio para saltar e dar um golpe de cima para baixo no centro da cabeça dele com força 3. Sim, o objetivo é quebrar o crânio dele e mata-lo no processo, com dano ao cérebro mesmo. Nymeria ta próxima ao outro ciclope. Ela é pequena, estamos todos brigando e acho difícil que ele se distraia com ela no escuro. Aliás, ciclopes conseguem ver no escuro?

Bag:

Arthuria; HP: 430; MP: 400; EG: 3/4
Nymeria; HP: 500; MP: 75; EG: 0/3

Arthuria golpeou a criatura com tamanha violência que por um momento a criatura apenas grunhiu em agonia e desespero. Gravidade e força bruta pressionavam o crânio do ciclope desavisado, transferindo todo o impacto do golpe para o seu corpo e esmigalhando a sua consciência. Agora! Arthuria sobressaltou-se com a chance, apercebendo-se daquele curto momento de vitória para girar habilmente o cabo da espada, quando seus pés sequer haviam chegado à segurança da terra, para que desferisse três golpes contra as costas do monstro, convencida de que aquilo seria o suficiente para findar com aquela ameaça. Quando os pés finalmente alcançaram o conforto da terra firme, os olhos esmeraldinos caminharam através do breu obscuro até o outro ciclope, o atirador de pedras, compreendendo que aquele era o seu inimigo final.

Mas a criatura era companheira da insanidade e isso lhe garantia sempre o elemento surpresa. Arthuria prosseguiu em passadas céleres, como um vulto dourado através das sombras da caverna, cada passo o corpo ajeitava-se em resposta à criatura demoníaca. Foi quando compreendeu o que era aquele comportamento desproporcional: como falhara em lhe derrotar, planejava ceifar a própria vida e trazer consigo a aventureira. Quando suas sinapses neurais compreenderam a situação, a heroína de Martis pôde ver caudas infundidas em mana avançando contra o monstro, buscando se enroscar em seu braço para que findasse os seus movimentos suicidas. Mais rápido! Bradou para consigo mesma, mas era capaz de sentir o cansaço atravessando suas veias e penetrando em seus músculos com violência. Nymeria lhe ganharia alguns instantes e era o que bastava para que se aproximasse da criatura. Era uma espadachim e uma cavaleira; aquele era o momento de trazer o julgamento aos ímpios. O primeiro balanço da arma foi vertical, de baixo para cima, mirando os braços da criatura malévola, mas o corpo imediatamente giraria, descendo e esticando a perna em um golpe contra a panturrilha mais próxima da criatura. — Eu não permitirei que mate mais ninguém! — Arthuria bradou avidamente. O giro findaria no golpe e a perna imediatamente recuaria, ao passo em que a outra serviria de impulso para escapar de um possível contra-ataque e colocar-se lateralmente à criatura, girando a arma em golpes horizontais e diagonais contínuos, rápidos e ininterruptos, buscando vencer aquela contenda através de uma investida que não fizera até agora: uma de constância de movimento.

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Força (2) e Velocidade (3, Normal) usadas nesse turno para que eu não me cansasse. Nymeria usou sua habilidade para segurar o monstro para que ele não continuasse com seus golpes. Ela não é tão forte fisicamente, mas sua habilidade é poderosa o suficiente para segura-lo nem que seja por pouco tempo. Arthuria correu até ele (nossa distância é bem curta se levar em conta que a original era 15 metros e eu só me aproximei desde então), atacou com uma espadada de baixo para cima em seus braços, abaixou e girou o corpo em um golpe contra a canela, saltou para a lateral do bicho e começou a atacar sem parar com a espada. Golpe com espada de pau em força 2 dói e ele não demonstrou nenhuma super resistência até agora, então muitos golpes em super velocidade e sem parar seriam suficientes para matar esse puto.

Bag:

Arthuria; HP: 430; MP: 400; EG: 2/4
Nymeria; HP: 500; MP: 50; EG: 1/3

Quando a espada de madeira golpeou a rigidez corpórea do ciclope, a vida da criatura maléfica feneceu. A Pendragon dos olhos cor de turquesa era poderosa demais para uma criatura demasiadamente lenta, ao passo em que aquele combate não perdurou mais do que meros instantes. Mesmo assim o poder físico latente que ardia em seu âmago era perigoso, poderoso e, diante de uma caverna pouco resistente, era suficiente para uma última cartada. Um ato de sacrifício para carregar consigo a alma da aventureira aos confins do inferno. Seu sentido super desenvolvido captou as rachaduras no teto, por dentro das paredes e a estrutura inteira ruir, como um castelo de cartas tombando ao remover-se um único componente de sua base. Ela correu, rápida e intrépida, agarrando a pequena Nymeria embaixo do braço e partindo para longe dali. Eu preciso sair daqui o mais depressa possível! Concluiu, preocupada, mas de imediato reconheceu na passagem que outrora o ciclope surgira uma oportunidade. Se fosse sobreviver era mais sensato que o fizesse por um caminho mais curto, que lhe tirasse daquele salão e a colocasse em um caminho de segurança. Por tanto, suas passadas desviaram da rota principal, correndo para dentro daquele caminho desconhecido e a todo momento desviando os olhos por cima dos ombros, em busca de algo perigoso. Mais rápido, mais rápido! Bradou para si mesma em pensamentos, as passadas velozes lhe levariam para algum lugar distante dali, de maneira que, se conseguisse sair para o ar livre novamente, não tardaria a retornar para Martis.

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Velocidade (3, Máxima) usada para fugir. Peguei a Nymeria embaixo do braço e fugi, correndo pelo caminho por onde veio o ciclope.

Bag:

Arthuria; HP: 430; MP: 400; EG: 3/4
Nymeria; HP: 500; MP: 50; EG: 0/3

Um estrondo violento e um punhado de pedras caiu uma por sobre a outra, estraçalhando os corpos dos ciclopes falecidos e soterrando tudo. Arthuria sobressaltou-se e protegeu a cabeça com a mão livre, fechando os olhos e curvando levemente o corpo por instinto. Por alguns instantes o estrondo pareceu não ter fim, mas de repente era o silêncio que imperava solene mais uma vez. Olhou em volta, tentando esconder a preocupação. O caminho outrora percorrido era um amontoado de pedregulhos muito maiores do que o seu próprio corpo, empilhados como uma pequena montanha dentro de um buraco muito pequeno.

Arthuria engoliu em seco, sentindo o nó em sua garganta desafrouxando aos poucos, e prosseguiu com seu caminho. Nymeria permaneceu em seu colo; era leve e os pelos protegiam a mestra do frio noturno. Em pouco tempos os zumbidos foram captados pela audição super aguçada — uma infinidade deles, zumbindo como um enxame de abelhas — e, apercebendo-se do precipício que se construída a sua frente, Arthuria caminhou vagarosamente através da borda, cadenciando seus passos a cada passada e firmando sua atenção visual e auditiva no caminho, procurando prever quaisquer possíveis problemas na estrutura ou mesmo a respeito de possíveis inimigos perseguindo-a, certa de que poderia ser surpreendida se abaixasse a guarda. Nymeria permaneceria em silêncio, como qualquer animal diante do perigo iminente, até que finalmente tivessem saído em segurança.

— Vestimenta.
— Vim daqui.
— Meu personagem optou por seguir em frente, sendo cuidadosa para não chama a atenção do enxame de abelhas gigantes e mortíferas.

Bag:

Arthuria; HP: 430; MP: 400; EG: 2/4
Nymeria; HP: 500; MP: 50; EG: 0/3