dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Conto] A Dança dos Dragões

Arthuria
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Arthuria
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[Conto] A Dança dos Dragões - Sáb Set 28, 2019 11:38 pm

Você não está concentrada. — Galahad alertou-lhe.

Eu estou concentrada! — Arthuria replicou. Galahad, o Mestre de Armas, tornou-se o responsável legal da Pendragon desde que lhe visitou em sua residência e lhe deu meios para que se matriculasse na Academia de Batalha de Serdin. Na conclusão desse contrato, meramente formalidade para o estado dos humanos, também tornou a menina sua pajem, um cargo de grande responsabilidade dentro da instituição por servir como representante do Mestre de Armas nos torneios interescolares. Como pajem, era dever de Arthuria demonstrar para o seu mestre e para os demais membros da academia a conduta de um verdadeiro cavaleiro e as habilidades físicas de um, como forma de não somente inspirar seus companheiros de classe como também manter o status da instituição.

Se estivesse realmente concentrada, não teria respondido a minha pergunta! — Arthuria estava de pé sobre uma cadeira de madeira que apoiava-se em outra cadeira de madeira através de uma única perna. Essa era uma árdua tarefa de concentração na qual o tutorando deveria permanecer completamente imóvel durante uma grande faixa de tempo, sendo constantemente incomodado e distraído por seus colegas de equipe ou mestres como forma de garantir que estivesse completamente concentrado. Essa era uma prática comum no terceiro ano da Academia mas, como pajem, Arthuria já praticava aquilo desde o primeiro ano. No fim de sua frase, o homem acertou a cadeira com um ponta-pé, desestabilizando completamente toda a estrutura de móveis e levando ao chão a menina dos olhos esmeraldinos. O impacto foi certeiro. Arthuria estatelou-se como um móvel velho contra o chão, confusa e envergonhada.

Porque fez isso, imbecil? — Questionou, furiosamente.

Primeiro para testar a sua concentração, segundo para testar a sua reação para com problemas e injustiças. Arthuria-chan, você continua bem desbocada, não é? — Provocou o professor. Naquele tempo a jovem carregava consigo muito da herança social de sua família, como um dialeto mais rústico e engessado, adornado por frases de baixo calão e palavras ofensivas. Estudava etiqueta todas as segundas-feiras do ano, até mesmo nas férias, para que pudesse portar-se como um membro da nobreza.

Foi mal.

Foi mal? Hmm...

Perdão, meu mestre. — Corrigiu-se, as bochechas mais pareciam maçãs de tão avermelhadas. Galahad assentiu com a cabeça e caminhou para o centro do salão, onde um punhado de equipamentos de treinamento descansavam dentro de um grande baú adornado por fitas de ouro e desenhos de dragões. Era chegado o momento de mais um treinamento de combate armado, o favorito de Arthuria, mas igualmente aquilo no que era mais facilmente derrotada pelo professor. Galahad era simplesmente um gênio, um guerreiro tão formidável que nem os maiores generais do exército humano ousavam levantar suas espadas em desafio a ele. Para Arthuria, enfrenta-lo era mais que uma honra, era o nascimento de um objetivo arrogante e audacioso: vence-lo.

Quando usaremos espadas de verdade? — Ela questionou conforme caminhada na direção do baú, tomando para si uma arma de proporções médias, moderadamente pesada para que pudesse brandi-la com uma única mão.

Você gostaria mesmo de me matar com uma dessas, não é? — Questionou ironicamente, mas antes que a Pendragon pudesse lhe responder adequadamente o homem acometeu. Resguardava-se do uso de sua força física no ápice, mas mesmo a sua habilidade contida era o suficiente para colocar Arthuria em postura de atenção redobrada. A primeira investida era como sempre ocorria: rápida, pesada e potente. Foi suficiente para perfurar a guarda da pajem, empurrando-a através do piso sem que de fato tirasse os pés do chão. Conhecendo e esperando por esse movimento, Arthuria tomou o golpe e aproveitou-se dessa impulsão para atravessar a força exercida para o pé, usando-o como apoio e arremessando-se para frente novamente através do poder do seu mana. Era uma técnica simples dos espadachins que consistia em favorecer-se da energia cinética de seus adversários como uma forma de ampliar o seu poder ofensivo. Com isso, sua espada cortou o ar e atravessou a distância entre ela e o professor, mas a habilidade do homem não era tão rasa quando aquilo.

A espada de bamboo atravessou o vento sem que tocasse o seu adversário; no último instante, Galahad girou em seu próprio eixo e ao mesmo tempo trocou o peso de um pé para o outro, em uma espécie de valsa em que rapidamente colocou-se na retaguarda de sua aluna. Surpresa, os reflexos de Arthuria somente lhe permitiram perceber o movimento, mas não defendê-lo a tempo. O Golpe acertou-lhe nas costas, uma estocada precisa que lhe fez perder as forças e o controle da espada, sendo arremessada aos trancos e barrancos para o outro lado da sala. — Venci outra vez. Com essa o nosso placar é 341x0 — Galahad reconheceu com desdém.

Você precisa mesmo manter um histórico de todos os nossos treinamentos? — A Pendragon dos olhos esmeraldinos questionou um pouco constrangida pela derrota.

Sim, pois a sua primeira vitória será a coisa mais feliz e recompensadora a acontecer na sua vida. Eu espero, entretanto, que não estejamos na quarta ou quinta casa decimal quando isso acontecer. — Concluiu, dando-lhe um adeus com um aceno com a cabeça e partindo para fora da sala.

Isso vai acontecer mais rápido do que imagina, imbecil.

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Hyouhaku
Hyouhaku
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Hyouhaku
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Re: [Conto] A Dança dos Dragões - Sáb Set 28, 2019 11:55 pm

Podia não perceber, mas seu mestre escutara sua ofensa, e com um sorriso seguiu seu rumo, torcendo que estivesse correta.

Aprovado.

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Arthuria
Arthuria
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Arthuria
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Re: [Conto] A Dança dos Dragões - Ter Out 01, 2019 2:05 pm

Uma orgia de corpos inconscientes e sangue se espalhava pela arena de combate. Uma figura epopeica e imponente, com corpo masculino e um grande elmo dourado nublando a sua identidade, estava para no centro daquela algazarra, apoiado em sua lança de madeira. Sua pele era clara, os ombros largos, musculosos, e os cabelos, ruivos e ondulados. Vestia-se somente com uma camisa branca e surrada, calças de estampa militar que escapavam-lhe os calcanhares e o elmo de ouro, reluzente como mil sóis sobre sua cabeça. A seus pés, o corpo de uma garota, tombado e inerte, era pressionado pela ponta oposta da lança de madeira.

— Selka! — Arthuria exclamou, do outro lado do recinto, perto das arquibancadas. Sua expressão era de puro espanto e incredulidade. Selka Zuberg era uma espadachim muito mais habilidosa do que ela, veloz como uma corça e precisa como uma águia. Seus combates de treinamento sempre terminavam com a vitória da Dama Escarlate, como era conhecida pelos membros do alto escalão, graças aos seus cabelos ruivos que mais pareciam chamas mornas ardendo em vermelho. Selka era uma amiga próxima à Arthuria, uma aluna da Academia de Batalha de Serdin que viera da mesma região de Sharia que ela, e por causa disso era também a sua maior confidente. Ela virou o rosto na direção da colega que lhe chamara, mas o homem que projetava-se sobre ela moveu o cabo oposto da lança com mais pressão, fazendo-lhe parar.

A natureza de Arthuria era calma e pacífica. Raramente permitia-se perder as estribeiras e tomar decisões baseadas no ódio. Mas presenciar aquela cena fez com que seus olhos faiscassem em puro ódio. O sangue fervia dentro das veias e os punhos se fecharam de forma provocativa e irritadiça. — O que pensa que está fazendo, maldito? — Indagou, caminhando em passadas longas e pesadas em direção ao homem. Dentro do elmo os lábios do cavaleiro formaram um sorriso provocativo e maldoso. Ele removeu o elmo calmamente apenas para que Arthuria se desse conta de com quem estava lidando. Era Sir Bradley, um veterano de guerra e professor substituto na Academia de Batalha. Contavam inúmeras histórias a respeito de seus feitos nas aulas de história, sobre como derrotou ciclopes com uma única colher ou como enforcou serpentes gigantes com suas próprias mãos. Arthuria questionava-se a respeito de toda aquela história, mas diante de uma lenda viva, ela hesitou. Não podia ganhar contra uma pessoa daquele nível. Nem mesmo Selka foi capaz desse feito.

Você seria...? — Sir Bradley indagou com curiosidade, jogando o elmo sobre a terra. Era um sujeitinho desprezível, que valia-se da sua posição social e poder dentro da academia para selecionar alunos que considerada promissores e destruí-los completamente em combates "amistosos". Arthuria jamais fora escolhida, de maneira que aos olhos de Bradley, ela não passava de lixo.

Eu sou Arthuria Pendragon. Você está machucado a minha amiga! Tire sua arma de cima dela agora mesmo! — Ordenou e fuzilou o perverso com o olhar. O ancião sorriu maliciosamente outra vez.

Estamos em um combate amistoso, senhoria Arthuria. Até uma plebeia como você entende o que isso significa, não é mesmo? — Replicou. Bradley jogava a favor das regras e Arthuria, contra. Era a infeliz realidade dos sistemas escolares daquele tempo, onde figuras de poder tinham como direito fundamental fazer o que bem entendessem quando apoiavam-se em um punhado de leis. Arthuria estava com raiva, mas sabia que havia uma saída. Infelizmente para ela, era o que o homem esperava.

Eu conheço os costumes, Sir Bradley. Não devemos interferir em um combate amistoso... exceto se quisermos tomar o lugar de um dos combatentes. — Lembrou-se. Arthuria estava com medo, mas para além do medo havia a necessidade de ajudar a sua amiga. — Selka-chan, levante-se e saia daqui. Eu, Arthuria Pendragon, Pajem de Galahad, o Intrépido, assumo o seu lugar neste embate. — Declarou formalmente e partiu para o centro da arena, onde o lanceiro aguardava-lhe com a arma em punho. Ela sacou sua espada e respirou profundamente, aguardando que a amiga ferida levantassee e caminhasse, aos trancos e barrancos, para o repouso na enfermaria.

Dessa vez, diferentemente de todos os outros combates, Arthuria acometeu. Seus golpes não eram tão ágeis como os de Selka, nem tão poderosos quanto os de seu mestre Galahad, mas nunca perderia contra eles em uma competição de força de vontade. A lança de Bradley era uma arma de média distância, então permanecer na defensiva lhe condenaria a aceitar quaisquer distâncias que o homem estava disposto a construir. Sabendo disso, a menina partiu em golpes curtos, movimentos de rotação e roladas rápidas que sempre mantinham-lhes a uma distância pequena, suficiente para que não se surpreendesse com golpes da lança. Ela somente esqueceu da força bruta de Bradley, que enforcava serpentes gigantes com as próprias mãos, em um único empurrão o homem suprimiu o peso do corpo da menina e a arremessou com violência contra as arquibancadas, riscando suas costas com um corte por causa do impacto. Ele partiu, impiedosamente contra a jovem, mas um grito potente lhe fez parar.

Já chega! O que pensa estar fazendo com minha pajem, Sir Bradley? — Galahad interrompeu o combate, furioso com o que presenciava com os olhos. Arthuria pensou em protestar, levantar a ideia de que poderia continuar a combater, mas desmaiou por causa da pancada.

Spoiler:

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Baellia
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Liberté, égalité, fraternité
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Baellia
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Re: [Conto] A Dança dos Dragões - Ter Out 01, 2019 2:34 pm

Aprovado.

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Arthuria
Arthuria
[Conto] A Dança dos Dragões Efw6BTF
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Arthuria
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Re: [Conto] A Dança dos Dragões - Sáb Out 12, 2019 11:58 pm

Eu odeio vocês! — Em um burburinho inenarrável, uma frase soprou como uma poderosa tempestade para o exterior da cabana. Arthuria sobressaltou-se e seus olhos esmeraldinos correram por sobre os ombos, fitando a portinhola da casa. De repente, uma pequena tormenta irrompeu da porta, com pouco menos que um metro e dezesseis centímetros de altura e trajando um Yukata avermelhado. Era Taiga, a irmã mais nova de Arthuria, que sequer cumprimentou a irmã, desaparecendo entre o punhado de árvores que separavam o terreno onde moravam da praia. Arthuria deu de ombros, convencida de que era apenas uma briga entre Taiga e Ami, mas toda a situação construiu-se em suas sinapses neurais de maneira oposta quando sua mãe brotou na porta com um olhar arrependido, a testa pingando em suor e respirando desesperadamente

Espere, o que está acontecendo-

— Por favor, vá atrás da sua irmã! Não deixe que ela tome nenhuma decisão imprudente! — Suplicou a mãe pouco antes que as lágrimas começassem a escorrer freneticamente dos olhos, como se brotasse dali uma pequena cachoeira. Arthuria não compreendera com precisão o que estava acontecendo, mas deixou de lado o machado com o qual cortava alguns pedaços de lenha para a lareira e partiu ao encalço da irmã. Taiga se mostrara especialmente animada com o festival de verão que se aproximava a cada dia; pedira ajuda à mãe de uma amiga de escola para que juntas confeccionassem o Yukata vermelho que vestia quando fugiu de casa. Se por acaso tivesse sido impedida de comparecer ao evento... Arthuria balançou a cabeça em negação, certa de que não valia a pena mergulhar na pior das hipóteses.

Felizmente não foi nada difícil encontrar Taiga. Embora seu tamanho dificultasse que os olhos mais apurados lhe encontrassem em meio as árvores, basto que a Pendragon seguisse adiante para que encontrasse a irmã abusada sentada sobre a areia da praia, fitando o mar. Ela suspirou aliviada e prosseguiu a passos curtos através da orla, como se estivesse de passagem por ali e coincidentemente tivesse esbarrado com a irmã, e finalmente permitiu-se sentar ao lado da mesma. O clima era ruim; o rosto de taiga estava vermelho e inchado, como quem havia acabado de chorar, e os olhos pareciam fulminar a maré com chamas infernais. Ela pensou que Arthuria lhe daria algum sermão, mas surpreendeu-se quando a irmã se limitou a sentar e aproveitar a vista para o mar. Elas permaneceram daquele modo por algum tempo, tendo o vento frio açoitando-lhe o rosto e as ondas tocando a ponta dos seus dedos, silenciadas sobre o ocorrido como em uma competição de quem ficava mais tempo em silêncio, quando finalmente Taiga se dobrou perante a mais velha.

Não vai me perguntar o que aconteceu? — Taiga queixou-se.

Não. Eu deveria? — Arthuria provocou.

É claro que sim, é o que irmãs mais velhas fazem! — Taiga franziu o cenho. Não era muito menor que a irmã mais velha dado a diferença de idade, o que lhe servia para provocar Arthuria as vezes.

Entendi. Irmãs mais velhas perguntam o que suas irmãs mais novas tem, mas as irmãs mais novas saem correndo de casa sem falar nada e esperam que isso resolva todos os problemas? — Arthuria tinha um ponto e foi bem direta. Era como se perfurasse Taiga com uma lança.

Bem, eu... eu... Ah, droga! Ela disse que eu não posso ir para o festival! Acredita nisso? Disse que sou muito nova, que posso me perder, que as pessoas não são tão boas como aparentam ser... blablabla, ela só não quer que eu interaja com outras pessoas. Quer me manter isolada, sem amigos, como se eu fosse... — Como se fosse sua irmã mais velha. Envergonhada, ela se encolheu, certa de que aquele era um assunto indelicado e de que havia passado dos limites. Arthuria limitou-se a suspirar; quando mais nova, tivera uma série de problemas de saúde que impediram-na de fazer amigos e interagir com outras crianças. Era um passado longínquo, lembrado somente quando a própria Taiga tinha consultas médicas e perguntavam-lhes sobre os casos de doença familiar. — Desculpa. — Ela concluiu.

Não tem problema, você não mentiu. Mamãe se preocupa com você e te ama, sabe? Ela pode ser um pouco cabeça dura as vezes, mas faz o possível pra te ver feliz e saudável. Mas se o problema é realmente ir no festival... — Arthuria parecia incerta em concluir aquela frase.

É, o que tem? — Taiga instigou. Parecia saber o que viria a seguir.

Se o problema é realmente ir ao festival eu posso ir com você. Sabe, para fazer companhia e aliviar o estresse da mamãe. — Ela finalizou. Não parecia nada feliz com a ideia. Naquele tempo era tímida e evitava multidões, de forma que só teria problemas indo ao festival. De toda maneira, era um sacrifício válido se pudesse colocar um sorriso no rosto da irmã.

Mesmo? Mesmo, mesmo? Muito obrigada! — Taiga pulava em alegria. Por fim, jogou-se aos braços da irmã mais velha, abraçando-a com carinho.

Certo, agora vamos voltar para casa. Só iremos se você pedir desculpas pra mamãe! — Arthuria propôs, se erguendo juntamente a menina e retornando para casa.

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Grant
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[Conto] A Dança dos Dragões 5eKqCtT
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Re: [Conto] A Dança dos Dragões - Dom Out 13, 2019 8:50 am

Aprovado. Conto muito bonito.

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Re: [Conto] A Dança dos Dragões -

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