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Igrit
Igrit
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Classe PrincipalNovatos
Eu só sabia uma coisa quanto ao meu passado: Eu era uma guerreira. Cicatrizes de várias lutas, de mordidas de animais, ferimentos mal curados e roxos ainda vermelhos. Era essa a história que meu corpo me contava.
Sozinha em Martis eu não sabia direito o que eu deveria fazer. Mas sentia que devia lutar. Sentia que devia seguir o caminho da guerra.
Meus olhos ardiam quanto mais eu observava o horizonte naquele campo de treinamento, já que a poeira deixada pelos pés compassados dos lutadores levantava-se em uma pequena núvem.
Aquele cheiro de terra fresca, no entanto, era revigorante. Pela primeira vez desde que coloquei os pés naquela cidade, senti que estava em casa.
Alguns homens começaram a dar risada e os olhei com uma cara feroz, foi o primeiro dos erros daquele grupo. Meus instintos me diziam que estavam zombando de mim e se existia uma coisa que pequenos cervos como eles se arrependeriam de fazer era provocar uma leoa.
Me aproximei com uma expressão carrancuda. Meus olhos exalavam intimidação, mesmo que com minha face angelical isso não fosse tão efetivo.
O primeiro deles a se levantar exalava o fedor de cachaça. Não passavam de bêbados retardados que gostavam de mexer com as mulheres indefesas da cidade. Mas eu não era uma mulher da cidade, era? Nem mesmo eu sabia, pois minha mente estava nublada.
O homem agarrou meu pulso e instintivamente eu coloquei a mão na lateral do meu corpo, como se procurasse pelo espectro de uma arma que ali não estava.
Já era o suficiente. Por fazerem muito menos, homens já tinham morrido em minhas mãos, eu apenas não lembrava. Com minha outra mão apertei o pulso do homem. A força descomunal de minha linhagem começou a agir e seus ossos se estilhaçaram sobre meus dedos, quase como manteiga.
Arregalei meus olhos, pois nem mesmo eu tinha ideia da força descomunal que possuía. A marca de minha mão ficou estampada no osso quebrado do homem. Soltei meus dedos enquanto ele se afastava cambaleando e caia de costas no chão, gritando.
Tudo poderia ter acabado ali. Meu espanto tinha suprimido minha raiva. No entanto seus companheiros cometeram outro dos erros daquela noite. Sacaram suas espadas e as apontaram em minha direção.
Eu podia sentir a respiração ofegante e pesada daqueles bêbados. Protegeriam sua honra, mesmo que isso lhes custasse a vida, mas estavam nervosos e preocupados com o que tinham presenciado. Minha raiva, no entanto, já tinha voltado ao seu auge. Ousavam me ameaçar com essas pequenas lâminas? Queriam me humilhar e continuar respirando?
Nenhum deles respondeu.
Eu mesma que escolhi.
Rodopiei por cima de meu calçado e enquanto me abaixava estendi minha perna em uma rasteira lateral. O homem que estava mais próximo foi atingido em cheio no joelho e caiu no chão.
O simples acerto já era o suficiente para eu escutar o familiar som de ossos se quebrando, seguido do choro de um homem que tinha perdido as esperanças. Alguém que percebia os erros que tinha cometido, mas que não conseguiria mais voltar atrás e teria que enfrentar suas punições.
Não dei tempo de ele esquivar de minha sequência e em uma investida feroz puxei-o pela perna ainda não machucada e o ergui sobre minha cabeça, atirando-lhe ao chão sobre o primeiro inimigo derrotado.
Ambos se embolaram e ouvi mais barulhos de ossos se quebrando. O pescoço do primeiro homem parecia em um ângulo um tanto quanto incomum, mas não me preocupei. Ele era apenas escória.
O inimigo restante me olhou com medo. Já sabia qual seria seu destino. Colocou a espada em frente a seu rosto e de sua garganta. Algo como uma súplica de misericórdia parecia que ia ser proferida pelos seus lábios.
Não dei tempo para isso, no entanto. Puxei um de seus braços e coloquei uma de minhas pernas em sua cintura. Com o máximo de força que eu tinha comecei a puxar o braço para longe do corpo, até que ele se separou.
Era como uma cena de um filme.
Com o braço do homem em uma das minhas mãos, cuspi no meio do grupo. Cuspi sangue, o sangue deles.
Virei as costas e andem mais uns 20 metros, até perceber que ainda carregava o braço. Atirei-o com força no solo, novamente me surpreendendo ao ver que com isso criara uma pequena cratera de alguns centímetros no chão da arena.
Sangue escorria pelo meu rosto e as únicas mudas de roupa que eu tinha estavam todas manchadas. Por algum motivo, no entanto, eu não estava preocupada. Era como se a situação pela qual eu estava passando fosse algo reconfortante. Como se fosse algo imutável, algo em que eu poderia me apoiar. Minha força era minha história. Meu sangue... E a sensação do sangue dos inimigos escorrendo pelo meu rosto. Esse era o meu passado. Isso era Igrit Lothnarod!
HP: 250 | Mana: 250 | Energia: 00/04 Eg
Sozinha em Martis eu não sabia direito o que eu deveria fazer. Mas sentia que devia lutar. Sentia que devia seguir o caminho da guerra.
Meus olhos ardiam quanto mais eu observava o horizonte naquele campo de treinamento, já que a poeira deixada pelos pés compassados dos lutadores levantava-se em uma pequena núvem.
Aquele cheiro de terra fresca, no entanto, era revigorante. Pela primeira vez desde que coloquei os pés naquela cidade, senti que estava em casa.
Alguns homens começaram a dar risada e os olhei com uma cara feroz, foi o primeiro dos erros daquele grupo. Meus instintos me diziam que estavam zombando de mim e se existia uma coisa que pequenos cervos como eles se arrependeriam de fazer era provocar uma leoa.
Me aproximei com uma expressão carrancuda. Meus olhos exalavam intimidação, mesmo que com minha face angelical isso não fosse tão efetivo.
- Vocês querem morrer, idiotas? |
O homem agarrou meu pulso e instintivamente eu coloquei a mão na lateral do meu corpo, como se procurasse pelo espectro de uma arma que ali não estava.
- Então a boneca quer bancar a mandona? Eu gosto mesmo de uma nervosinha! |
Arregalei meus olhos, pois nem mesmo eu tinha ideia da força descomunal que possuía. A marca de minha mão ficou estampada no osso quebrado do homem. Soltei meus dedos enquanto ele se afastava cambaleando e caia de costas no chão, gritando.
Tudo poderia ter acabado ali. Meu espanto tinha suprimido minha raiva. No entanto seus companheiros cometeram outro dos erros daquela noite. Sacaram suas espadas e as apontaram em minha direção.
Eu podia sentir a respiração ofegante e pesada daqueles bêbados. Protegeriam sua honra, mesmo que isso lhes custasse a vida, mas estavam nervosos e preocupados com o que tinham presenciado. Minha raiva, no entanto, já tinha voltado ao seu auge. Ousavam me ameaçar com essas pequenas lâminas? Queriam me humilhar e continuar respirando?
- Não terei piedade... Pagarão pelos seus pecados, preferem as pernas ou os seus braços? |
Eu mesma que escolhi.
Rodopiei por cima de meu calçado e enquanto me abaixava estendi minha perna em uma rasteira lateral. O homem que estava mais próximo foi atingido em cheio no joelho e caiu no chão.
O simples acerto já era o suficiente para eu escutar o familiar som de ossos se quebrando, seguido do choro de um homem que tinha perdido as esperanças. Alguém que percebia os erros que tinha cometido, mas que não conseguiria mais voltar atrás e teria que enfrentar suas punições.
Não dei tempo de ele esquivar de minha sequência e em uma investida feroz puxei-o pela perna ainda não machucada e o ergui sobre minha cabeça, atirando-lhe ao chão sobre o primeiro inimigo derrotado.
Ambos se embolaram e ouvi mais barulhos de ossos se quebrando. O pescoço do primeiro homem parecia em um ângulo um tanto quanto incomum, mas não me preocupei. Ele era apenas escória.
O inimigo restante me olhou com medo. Já sabia qual seria seu destino. Colocou a espada em frente a seu rosto e de sua garganta. Algo como uma súplica de misericórdia parecia que ia ser proferida pelos seus lábios.
Não dei tempo para isso, no entanto. Puxei um de seus braços e coloquei uma de minhas pernas em sua cintura. Com o máximo de força que eu tinha comecei a puxar o braço para longe do corpo, até que ele se separou.
Era como uma cena de um filme.
Com o braço do homem em uma das minhas mãos, cuspi no meio do grupo. Cuspi sangue, o sangue deles.
Virei as costas e andem mais uns 20 metros, até perceber que ainda carregava o braço. Atirei-o com força no solo, novamente me surpreendendo ao ver que com isso criara uma pequena cratera de alguns centímetros no chão da arena.
Sangue escorria pelo meu rosto e as únicas mudas de roupa que eu tinha estavam todas manchadas. Por algum motivo, no entanto, eu não estava preocupada. Era como se a situação pela qual eu estava passando fosse algo reconfortante. Como se fosse algo imutável, algo em que eu poderia me apoiar. Minha força era minha história. Meu sangue... E a sensação do sangue dos inimigos escorrendo pelo meu rosto. Esse era o meu passado. Isso era Igrit Lothnarod!
- considerações:
- Última localização: https://draconia.forumeiros.com/t48p40-local-praca-central-de-martis#1459
Treino para: + 1 Força e +1 Habilidades Físicas- bag:
Bolsa simples
Efeito: Fornece 20 slots a serem preenchidos por qualquer item.
Descrição: Um saco de couro reforçado que pode ser carregado nas costas, apoiando-se através de duas alças que passam por cima dos ombros. Seu interior é ocupado por diversos bolsos e divisórias para transportar itens, dinheiro ou quaisquer objetos pequenos que o usuário deseje. Fornece vinte slots a serem preenchidos por qualquer item.
Poção de Mana (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50mp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido azulado opaco. Algumas pessoas que o bebem costumam dizer que seu gosto é de suco de amora, outros, denunciam um sabor mais amargo, como o de uvas recém colhidas.
Poção de Vida (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50hp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido avermelhado que é uma das poções mais consumidas pelos aventureiros. Ela possui gosto de suco de frutas vermelhas azedo; acredita-se que o motivo disso seja intrínseco ao seu caráter mágico.
Moedas de ouro [0,1 slot]
Quantidade: 10
Slots totais ocupados: 1
Efeito: Moeda de troca no mundo de Dracônia.
Descrição: Peças de ouro puro, moldadas em formatos circulares de tamanho pequeno, possuem um número que representa seu valor comercial e geralmente podem haver outras inscrições ou até imagens talhadas em suas faces. É utilizada como moeda de troca no mundo de Dracônia.
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