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Igrit
Igrit
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Classe PrincipalNovatos
O rugido da fera ecoou pelas montanhas.
Já faziam mais de quatro luas que eu seguia os rastros da fera, me embrenhando cada vez mais profundamente pelas matas. Dois de meus companheiros já tinham caído, mas eles não eram abençoados por Odin.
Não.
A força dos titãs era algo que apenas eu, Igrit Lothnarod, possuía. Na nossa vila, nem mesmo os velhos anciões podiam competir com a minha força. A força de uma verdadeira Deusa.
Segui em frente, sabendo que teria que me esforçar para destruir aqueles monstros, mesmo com todo o poder que tinha a minha disposição.
Tínhamos saído de nossa vila em um grupo de caça comum. Nunca imaginaríamos que encontraríamos um grupo de leões de rabo de seda.
Pior do que isso, parecia ser um grupo liderado por um macho alfa.
Diferente de leões comuns, esses eram muito mais acostumados na vida em bando e formavam grupos de caça similares aos lobos. Sua fisiologia, no entanto, era similar ao de um leão, com uma enorme juba negra como o grande destaque sobre sua cabeça.
A diferença era o tamanho.
Apenas um desses leões era uma ameaça considerada terrível em nossas terras. Seu tamanho era equivalente a uma casa de porte médio e o pior, como todos sabiam, eles nunca andavam sozinhos.
Tínhamos encurralado a “alcatéia" perto do pôr do sol do segundo dia. Foi quando meus dois companheiros foram abatidos e eu tive o primeiro corte em minha perna.
Matamos quatro leões, ou melhor, eu matei. Apenas a força de um titã poderia rivalizar com uma criatura tão magnífica. Arranquei a cabeça dos mesmos enquanto meu punho os perfurava a carne e arrancava seus corações. O alfa reconheceu a ameaça e foi assim que focaram em meus companheiros, os mataram, e fugiram.
A raiva pela morte de meus aliados, no entanto, não tinha me deixado recuar e eu já tinha seguido por aquelas matas durante mais duas luas.
Eu era uma caçadora nata. Nenhum esquilo conseguia fugir de mim após que eu já tivesse colocando-o em minha mente.
Eram feras inteligentes e sob a liderança de um alfa alcançavam a plenitude das estrategias de caça. Tinham eliminado meus companheiros e recuado, agora fugiam de mim por dias, tentando me enfraquecer.
Eu já tinha contado o seu número. Eram seis leões sobreviventes mais o alfa. Dentre eles, quatro eram fêmeas e dois eram outros machos do bando.
Naquela noite, no entanto, eu os alcançaria. Não existia nada nesse mundo que pudesse me impedir.
Restringi minhas horas de sono ao mínimo e segui em frente, rastreando suas pegadas, ocasionalmente encontrando alguma de suas fezes.
Mesmo com pouca luz, minha experiência da região me guiava. Podia estar de olhos fechados que saberia me locomover por ali.
Finalmente os encontrei.
Em uma clareira o grupo dormia, quieto. Rugi para o alto com um bramido enquanto batia meu machado no escudo, fazendo um barulho grutual e os assustando e acordando.
O alfa subiu em uma pedra e rugiu em resposta, de maneira muito mais ameaçadora.
O que uma mera humana poderia fazer para assustar essas feras imponentes?
Eu poderia matar.
E foi o que eu fiz.
O primeiro a tomar a frente foi um dos jovens machos, que saltou com a intenção de rasgar minha garganta com uma de suas patas.
Seu tamanho era tão grande, no entanto, que senti que meu corpo inteiro seria esmagado caso eu fosse acertado por aquele golpe.
Avancei para frente enquanto ele ainda estava no ar, deslizando no chão com meu machado apontado para cima, raspando a lâmina por toda a barriga desprotegida do mesmo.
Ele não apenas errou o ataque, como caiu já morto no local onde eu outrora estava.
O que se sucedeu após a primeira morte foi um massacre.
O líder dos leões, o alfa, apenas ficou observando da rocha. Eu podia sentir a tensão e o medo crescendo em seu âmago, mas ele não interferiu.
Tinham sido caçados, e agora era a honra dos leões que estava em jogo. Sua estratégia de retirada anterior tinha sido inteligente, mas tinham saído como vitoriosos após massacrar meu o grupo. Com mais da metade de seus leões mortos e eu ainda respirando, apenas com alguns arranhões, o líder não poderia abandonar a batalha. Seria taxado como um covarde. Seria deposto.
Foi por isso que ele deu um passo à frente. Entraria na batalha.
Mas já era tarde.
Se ele tivesse entendido a minha força e ajudado desde o início, talvez poderia ter aumentado a chance de vitória das feras. Mas agora, sozinho, o máximo que poderia obter seria uma morte não dolorosa.
E o que eu queria, no entanto, era que ele sofresse.
Caminhei em sua direção lentamente, enquanto com minhas duas mãos segurei em ambos os lados da boca do alfa. Com meu corpo, me impulsionei para cima e virei ele de costas, caindo sobre sua barriga e o imobilizando.
Não sei quantas horas se passaram, ou quantos dias demorei para voltar para a vila.
Aqueles que me recepcionaram, no entanto, sabiam que eu tinha mudado.
Em minhas costas, a pele de um leão gigante cobria meus ombros. Um espólio da batalha, algo para que eu pudesse lembrar dos que se perderam. Mas acima de tudo, uma prova de que o maior predador daquela selva era eu.
HP: 250 | Mana: 250 | Energia: 00/04 Eg
Já faziam mais de quatro luas que eu seguia os rastros da fera, me embrenhando cada vez mais profundamente pelas matas. Dois de meus companheiros já tinham caído, mas eles não eram abençoados por Odin.
Não.
A força dos titãs era algo que apenas eu, Igrit Lothnarod, possuía. Na nossa vila, nem mesmo os velhos anciões podiam competir com a minha força. A força de uma verdadeira Deusa.
Segui em frente, sabendo que teria que me esforçar para destruir aqueles monstros, mesmo com todo o poder que tinha a minha disposição.
Tínhamos saído de nossa vila em um grupo de caça comum. Nunca imaginaríamos que encontraríamos um grupo de leões de rabo de seda.
Pior do que isso, parecia ser um grupo liderado por um macho alfa.
Diferente de leões comuns, esses eram muito mais acostumados na vida em bando e formavam grupos de caça similares aos lobos. Sua fisiologia, no entanto, era similar ao de um leão, com uma enorme juba negra como o grande destaque sobre sua cabeça.
A diferença era o tamanho.
Apenas um desses leões era uma ameaça considerada terrível em nossas terras. Seu tamanho era equivalente a uma casa de porte médio e o pior, como todos sabiam, eles nunca andavam sozinhos.
Tínhamos encurralado a “alcatéia" perto do pôr do sol do segundo dia. Foi quando meus dois companheiros foram abatidos e eu tive o primeiro corte em minha perna.
Matamos quatro leões, ou melhor, eu matei. Apenas a força de um titã poderia rivalizar com uma criatura tão magnífica. Arranquei a cabeça dos mesmos enquanto meu punho os perfurava a carne e arrancava seus corações. O alfa reconheceu a ameaça e foi assim que focaram em meus companheiros, os mataram, e fugiram.
A raiva pela morte de meus aliados, no entanto, não tinha me deixado recuar e eu já tinha seguido por aquelas matas durante mais duas luas.
Eu era uma caçadora nata. Nenhum esquilo conseguia fugir de mim após que eu já tivesse colocando-o em minha mente.
Eram feras inteligentes e sob a liderança de um alfa alcançavam a plenitude das estrategias de caça. Tinham eliminado meus companheiros e recuado, agora fugiam de mim por dias, tentando me enfraquecer.
Eu já tinha contado o seu número. Eram seis leões sobreviventes mais o alfa. Dentre eles, quatro eram fêmeas e dois eram outros machos do bando.
Naquela noite, no entanto, eu os alcançaria. Não existia nada nesse mundo que pudesse me impedir.
Restringi minhas horas de sono ao mínimo e segui em frente, rastreando suas pegadas, ocasionalmente encontrando alguma de suas fezes.
Mesmo com pouca luz, minha experiência da região me guiava. Podia estar de olhos fechados que saberia me locomover por ali.
Finalmente os encontrei.
Em uma clareira o grupo dormia, quieto. Rugi para o alto com um bramido enquanto batia meu machado no escudo, fazendo um barulho grutual e os assustando e acordando.
O alfa subiu em uma pedra e rugiu em resposta, de maneira muito mais ameaçadora.
O que uma mera humana poderia fazer para assustar essas feras imponentes?
Eu poderia matar.
E foi o que eu fiz.
O primeiro a tomar a frente foi um dos jovens machos, que saltou com a intenção de rasgar minha garganta com uma de suas patas.
Seu tamanho era tão grande, no entanto, que senti que meu corpo inteiro seria esmagado caso eu fosse acertado por aquele golpe.
Avancei para frente enquanto ele ainda estava no ar, deslizando no chão com meu machado apontado para cima, raspando a lâmina por toda a barriga desprotegida do mesmo.
Ele não apenas errou o ataque, como caiu já morto no local onde eu outrora estava.
O que se sucedeu após a primeira morte foi um massacre.
O líder dos leões, o alfa, apenas ficou observando da rocha. Eu podia sentir a tensão e o medo crescendo em seu âmago, mas ele não interferiu.
Tinham sido caçados, e agora era a honra dos leões que estava em jogo. Sua estratégia de retirada anterior tinha sido inteligente, mas tinham saído como vitoriosos após massacrar meu o grupo. Com mais da metade de seus leões mortos e eu ainda respirando, apenas com alguns arranhões, o líder não poderia abandonar a batalha. Seria taxado como um covarde. Seria deposto.
Foi por isso que ele deu um passo à frente. Entraria na batalha.
Mas já era tarde.
Se ele tivesse entendido a minha força e ajudado desde o início, talvez poderia ter aumentado a chance de vitória das feras. Mas agora, sozinho, o máximo que poderia obter seria uma morte não dolorosa.
E o que eu queria, no entanto, era que ele sofresse.
Caminhei em sua direção lentamente, enquanto com minhas duas mãos segurei em ambos os lados da boca do alfa. Com meu corpo, me impulsionei para cima e virei ele de costas, caindo sobre sua barriga e o imobilizando.
Não sei quantas horas se passaram, ou quantos dias demorei para voltar para a vila.
Aqueles que me recepcionaram, no entanto, sabiam que eu tinha mudado.
Em minhas costas, a pele de um leão gigante cobria meus ombros. Um espólio da batalha, algo para que eu pudesse lembrar dos que se perderam. Mas acima de tudo, uma prova de que o maior predador daquela selva era eu.
- considerações:
- Última localização: https://draconia.forumeiros.com/t477-treinamento-rock
Conto: + 100 Mana e +1 EG- bag:
Bolsa simples
Efeito: Fornece 20 slots a serem preenchidos por qualquer item.
Descrição: Um saco de couro reforçado que pode ser carregado nas costas, apoiando-se através de duas alças que passam por cima dos ombros. Seu interior é ocupado por diversos bolsos e divisórias para transportar itens, dinheiro ou quaisquer objetos pequenos que o usuário deseje. Fornece vinte slots a serem preenchidos por qualquer item.
Poção de Mana (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50mp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido azulado opaco. Algumas pessoas que o bebem costumam dizer que seu gosto é de suco de amora, outros, denunciam um sabor mais amargo, como o de uvas recém colhidas.
Poção de Vida (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50hp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido avermelhado que é uma das poções mais consumidas pelos aventureiros. Ela possui gosto de suco de frutas vermelhas azedo; acredita-se que o motivo disso seja intrínseco ao seu caráter mágico.
Moedas de ouro [0,1 slot]
Quantidade: 0
Slots totais ocupados: 0
Efeito: Moeda de troca no mundo de Dracônia.
Descrição: Peças de ouro puro, moldadas em formatos circulares de tamanho pequeno, possuem um número que representa seu valor comercial e geralmente podem haver outras inscrições ou até imagens talhadas em suas faces. É utilizada como moeda de troca no mundo de Dracônia.
Lutero
Lutero
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