dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas.

Simon M. Stilinski
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Simon M. Stilinski
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[Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Sáb Out 19, 2019 7:02 pm




Simon M. Stilinski
Descrição

Área destinadas aos contos relacionados ao personagem "Simon M. Stilinski" e seus respectivos mundos alternativos.
Histórias Até o Momento escreveu:
- O príncipe de Kings Garden. (Realidade alternativa - Andamento)
- Simon M. Stilinski: Menino Peixe-Gato(universo de Dracônia RPG - Andamento).
- Conto de Dracoween(universo de Dracônia RPG - Andamento)




Última edição por Simon M. Stilinski em Sáb Nov 09, 2019 4:32 pm, editado 1 vez(es)

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Simon M. Stilinski
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Simon M. Stilinski
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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Sáb Out 19, 2019 7:09 pm




O Príncipe de Kings Garden.
This Darkness Around Me
Is Promising Vengeance

Toda história começa com algo que o personagem principal não sabe, mas que irá mudar a vida dele para sempre, ou começa com um acontecimento trágico que fez todas as mudanças em sua vida acontecer. No meu caso, foram os dois. Uma série de desventuras e aventuras levaram a minha ascensão, a ascensão de um rei amador que num futuro próximo estaria disposto a fazer qualquer coisa para salvar o próprio reino. Meu nome é Simon Montgomery Stilinski, rei de Kings Garden, herdeiro legitimo da coroa, e essa é a minha história.

[...]

Tudo começou da maneira em que a maioria das histórias começam: eu estava em uma casa no meio de uma floresta e lá fora um vendaval fazia com que as árvores balançassem e o seu som misturava com o barulho da chuva. Aquela horrível sinfonia me assustava naquela noite fria. Agora é a parte em que vocês falam “Por que você iria para um lugar assim? ”. Acontece que esse lugar não é assim, normalmente tudo aqui é florido, bem iluminado e até o luar faz o lugar brilhar.

Naquela noite especifica tudo havia sido destruído: as folhas das arvores foram levadas pelo vento, as flores murchavam, o brilho da lua cheia tornava a cabana e a floresta aterrorizantes. Dentro daquelas paredes de madeira estava como sempre foi, simples e aconchegante, mas um pouco mais escuro do que costumava ser. Com os meus 16 anos e sem ninguém ali para me proteger, eu me sentia preso, e com a sensação de que alguma coisa ruim estava para acontecer e eu não podia sair no meio daquela tempestade.

Me deitei na cama, embaixo das cobertas, esperando a chuva passar e que o local voltasse a ser belo como sempre foi. Caí rapidamente no sono, e os sonhos começaram: flashes de um passado que eu nunca havia visto, uma princesa sozinha em meio ao fogo em uma torre, eu sabia que nada iria salva-la, que ela morreria ali. Também no local, um homem ateava fogo no quarto onde eles estavam, com um olhar psicótico e segurando condigo um bebe, que possuía o mesmo colar que o meu.

O homem saiu do quarto e deixou a mulher queimar lá dentro, no momento em que o homem fechou a porta, foi como se toda a imagem fosse sugada para dentro da fechadura, me deixando parado em meio a apenas a escuridão. Um toque em meu ombro me fez pular, havia uma mulher parada atrás de mim, uma velha, do tipo que você normalmente olha e confia. Em uma situação normal eu acreditaria nela, mas ela estava em meus sonhos, em meio a completa escuridão, e eu não era tão idiota assim.

Essa era sua mãe, uma mulher doce e gentil. — Ela disse com uma voz aveludada. Seus olhos cor mel era iguais os meus e me encarava com pena. — Mas seu pai tirou ela de mim, queimando-a no quarto e te roubando dela. — A história era convincente, mas deveria ter algo mais naquela história, ela estava me contando apenas a versão dela.

Quem é você e... — Fiz uma pausa para examinar o local. — Onde estamos? — Deixei que ela explicasse, sem saber como eu havia vindo parar aqui.

Não se preocupe, você ainda está em sua cabana, apenas estamos em seu sonho. Eu sou Santana, a fada da coragem. — Ela disse revelando asas de cor marrom por trás de seus cabelos loiros. — Eu era a fada madrinha de sua mãe, e vim aqui para te dar o poder para se vingar do homem que tirou a vida de sua mãe, do homem que tirou ela de nós dois.

Mas eu nem conheço eles, eu não tenho o porquê me vingar. — Eu examinei sua reação que não era normal, como se eu tivesse dado a resposta errada. — E eu também não te conheço, então eu acho que eu deveria ir. Como é que eu saio daqui? — Perguntei, sem esperanças que ela me dissesse. — Acordar! — Tentei com os olhos fechados.

Você não pode, só eu posso te tirar daqui. — Ela acariciou meu rosto antes de continuar. — E eu preciso que você entenda antes de sair daqui. Seu pai sabe que você está vivo e ele quer te matar. — As sombras a nossa volta estavam se mexendo, e agora pareciam rondar nós dois. — Eu posso te dar o poder que você quer para se salvar, impedir seu pai, basta pedir.

Deixa ele vir, eu não tenho medo dele. — Respondi. — E nem de você, eu só quero sair daqui.

Tolo. Você é igual sua mãe, eu devia ter te matado quando você ainda estava no útero dela. — Ela começou a bater suas asas e voar. — Mas eu tenho outros meios de te fazer aceitar o meu poder.

Eu sabia que você não era boa. — Olhei para ela com um sorriso irônico. — Sério? Uma velhinha? Quem cai nesse truque? — Continuei.

Você pode não ter sido enganado, mas cometeu um grande erro. E agora vai pagar por isso.

Continua...



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Groa Khith
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[Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas.  T2AAfKB
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Groa Khith
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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Sáb Out 19, 2019 7:48 pm

Sua sagacidade fez com que recusasse o "presente" da fada, mas mesmo sem mágica você sente seu poder aumentar.

Conto aprovado.

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Simon M. Stilinski
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Simon M. Stilinski
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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Sáb Out 26, 2019 10:33 pm




O Príncipe de Kings Garden.
This Darkness Around Me
Is Promising Vengeance


A fada voou acima de mim e desapareceu como se fosse sugada por um ralo no céu. Assim que sumiu, liberou uma onda de vendo naquele lugar escuro, como se explodisse uma bomba, deixando o lugar silencioso e vazio. Aquela prisão que era minha mente, não emitia nenhum som, era um silencio absoluto e nem mesmo meus pensamentos podiam ser ouvidos. Eu não ouvia mais a minha respiração e nem o batimento do meu coração, e quando um zunido surgiu em meu ouvido eu tentei falar.

“O que esta-“ — Eu comecei, mas não concluí. Minha voz não saía, aquilo era o puro vácuo enlouquecedor de minha mente. Nenhum som podia invadir aquele espaço, e eu não tinha para onde ir, como se foge da própria mente? Sem som, sem nenhuma sensação, sem enxergar nada, sem nenhum cheiro, era assim que eu sentia, como se nada existisse. O meu andar me levava para lugar nenhum, mas pelo menos parecia que eu saía do lugar.

Foi quando me dei conta: Aquilo era minha mente, eu podia controlar tudo que acontecia ali. “E se houvesse uma porta na minha frente? Que me levasse para o meio de um campo florido, durante o nascer do sol, com um lindo riozinho. ” Tentei imaginar, e quase como se eu fosse um tipo de deus, arquitetando um novo mundo, tudo surgia conforme eu pensava. Passei pela porta indo para o campo que devolvia todos os meus sentidos novamente. O cheiro de girassóis, o som da água, o calor do sol e aquela linda visão.

Logo em que eu fiquei aliviado por voltar a controlar minha mente, minha felicidade caiu por terra, com o sol rachando no céu e se quebrando como se fosse viro, um forte vento frio soprando as pétalas das flores que agora estavam mortas, secas. E o rio, crescia em uma espécie de monstro humanoide de água com 3 metros de altura. O monstro deu um tapa no chão a minha frente, respingando água e uma forte pressão que me empurrava para trás. Cobri meu rosto para proteger meus olhos, tentando me manter parado no lugar, mas sendo empurrado alguns centímetros para trás.

ISSO É A MINHA MENTE!! — Gritei, como se a fada pudesse me ouvir. — E EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ VENCER! — Mirei minhas mãos para frente em direção do monstro e imediatamente raios passaram por eles e atingiu o ser de água, rapidamente congelando ele no lugar.

Isso pode ser sua mente, mas eu sou mais poderosa que você. — Disse a fada surgindo do nada alguns metros acima e a frente de mim. Movendo seu braço esquerdo na horizontal, o chão voltou a ser plano e vazio. Ela então subiu ambos os braços e raízes avermelhadas saíram do chão, então mexeu seus braços e as raízes se mexiam juntos, como se fosse extensões dos braços dela e tentavam me bater.

Estiquei meus braços para o lado e uma parede com vários triângulos surgiu, me protegendo do ataque. Conforme as raízes atacavam a parede, elas desapareciam, sem deixar rastros de sua existência. Era hora do contra-ataque: Fechei meus braços em forma de “X”, abri novamente, enviando uma nuvem de borboletas contra a fada que explodiriam ao se chocar com qualquer coisa. A fada deu um tapa no vento e uma espécie de sombra se projetou em um escudo, defendendo-a do ataque.

A fada desceu do céu e fez um movimento de varrer com as mãos, fazendo o chão se rachar, liberando magma por todo o lugar. Antes que o campo fosse tomado pela lava, eu cerrei os punhos, congelando todo o lugar. Comecei a correr em direção a fada, que alçava voo novamente, utilizei então o gelo para criar uma espécie de caminho até o céu, para persegui-la no ar. Ela começou a atirar bolas de energia verde contra mim, que erravam constantemente ou eu as repelia com bolas de gelo.

Assim que estávamos novamente na mesma altura começamos em uma luta quase coreografada onde eu atacava com lanças de gelo e me defendia com paredes do mesmo material. Enquanto ela fazia o mesmo, mas com bolas de energia e paredes de sombras. Por fim, a fada começou a apenas se defender com a mão direita, enquanto armazenava energia na outra mão. Eu comecei que uma série de ataques usando raios de gelo, atacando cada vez mais rápido até ela finalmente lançar a magia que estava guardada.

A fada liberou um raio que alternava entre a coloração verde e preto me obrigando a usar as duas mãos para gerar uma força igual, mas nas cores azul e branco. Por um momento eu estava ganhando nessa briga e minha magia começou a se mover em direção a ela, mas ela colocou sua outra mão para intensificar o poder. O nosso poder se igualou tão perfeitamente que a nossa magia começou a se acumular no centro em uma espécie de esfera que misturava nossas cores, até o momento que explodiu, enviando nós dois para fora daquela prisão mental.

Continua...



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Grant
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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Dom Out 27, 2019 1:12 pm

Aprovado.

Do not conform to the pattern of this world, but be transformed by the renewing of your mind.
Romans 12:2

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Simon M. Stilinski
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Simon M. Stilinski
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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Sáb Nov 09, 2019 4:28 pm




Conto de Dracoween.
Part 1: The begin of everything.


Você já se perguntou por que essas histórias de terror só acontecem em contos? Por que ninguém nunca é investigado por essas atrocidades? Por que ninguém nunca viu um Serial Killer? E se eu te dissesse que eu posso te responder essas perguntas? Meu nome é Simon e a história que eu estou prestes a conta, aconteceu dois anos atrás, bem antes de eu vir para Martis. Eu nunca tive muitos amigos, e logo que comecei a fazer alguns, todos eles morreram: um deles caiu de um penhasco, o outro se afogou em um oceano, o outro desapareceu em uma floresta, o último foi atacado por um urso e eu? Bem, dizem que eu bati a cabeça muito forte durante uma brincadeira e estou delirando. Mas sabe o que tudo isso tem em comum? Nenhum dos corpos foram encontrados. Isso tudo é estranho, mas vamos voltar do início para que vocês entendam.

[...]

O Acampamento Polimorfo Para Crianças Desajustadas, como o próprio nome já diz, é um acampamento para crianças que possuem problemas em suas personalidades. As escolas de todo continente mandam crianças para esse lugar quando sentem que são um perigo para as outras crianças, basicamente, é a maneira deles de se livrarem de pessoas problemáticas. E devo confessar, minha postura antissocial e autodepreciativa após ferir o Nekomata não me ajudou na conduta da escola, por isso foi fácil me colocarem sobre observação e, em seguida, nesse acampamento.

Minha chegada no acampamento foi como o de qualquer outro. Acompanhado com várias outras crianças como eu, mas de várias idades. Alguns claramente deveriam estar ali, pois já chegavam implicando com menores, arrumando brigas ou queimando coisas. Outros pareciam querer estar ali, como se fosse um retiro, mas tinham outros que não deveriam ter vindo. Eram parecidos comigo, normais, mas cuja suas personalidades eram vistas como estranhas e até mesmo perigosas.

Antes que as pessoas daqui te corrompam, me deixa ser o primeiro a te recrutar. — Disse um garoto, humano, ele era negro, seu corpo não possuía muita força, e utilizava óculos, que o deixava com uma aparência de nerd. — Meu nome é Carl, e aquele é o nosso grupo. — Ele disse, como se eu já tivesse aceito fazer parte desse grupo. Apontou para três pessoas que acenaram para mim.

Eu... — Pensei um pouco antes de falar, mesmo querendo ir para lá, sabia que era perigoso, não tinha ideia do que eu poderia fazer com eles. — Não acho que seja uma boa ideia, eu posso ser... perigoso. — Falei a verdade para Carl.

Por que? Só por que você é diferente? — Ele sorriu, olhou em volta e começou a procurar alguém naquele acampamento. — Aquele ali, o altão que ta sorrindo e segurando a bola de basquete. — Ele apontou para outro humano, branco, alto, olhos e cabelos castanho e segurando uma bola. — Ele acertou aquela bola no peito de um professor por que tirou nota baixa, esse é o limite do nosso grupo, se você fez menos que isso ou fez algo por acidente e se sentiu culpado, e parece que sim, você está dentro. — Ele esperou uma resposta minha.

Tudo bem, mas tomem cuidado. — Falei olhando para o chão.

Relaxa cara. — Ele disse pegando meu braço e me puxando para onde estava a turma. — Vem, vou te apresentar para o pessoal.

[...]

Antes de tudo, vamos nos apresentar. Nome, idade e por que está aqui. — Carl era um garoto extremamente intenso, falava com empolgação e tinha fé de que seriamos grandes amigos, mesmo estando nessa prisão. — Como todo mundo já sabe. Meu nome é Carl e eu sou... um veterano aqui. Tenho 16 anos e meus pais me mandam para cá todo verão por que eles não têm com quem me deixar quando viajam para o exterior. — Resumindo, os pais dele não gostavam dele.

Meu nome é Sylas, tenho 14 anos. — Sylas também era nekomata e usava óculos, ele era branco com sardas no rosto, cabelo ruivo e olhos claros, que pareciam alternar entre verde e azul. Ele era mais baixo que eu e estava com um livro nas mãos. — Fui mandado pra cá por que joguei uma magia em um garoto que estava implicando comigo. Aparentemente eu sou problemático e ele não. — Pelo menos eu não era o único a machucar alguém.

Sou Arthur, tenho 12 anos e eu gosto de colocar fogo nas coisas. — O piromaníaco era um troll que tinha cabelos pretos, olhos negros e ainda parecia ser inocente. — Que fique claro, gosto de colocar fogo nas coisas, mas não em pessoas, nem causar incêndios, nem nada do tipo. Ah, vocês entenderam. — Se explicou para nós.

Meu nome é Simon, tenho 14 anos e eu acidentalmente machuquei um garoto que eu tentei proteger. Vim para cá por ser antissocial e perigoso. Ainda não sei o porquê de ser perigoso, mas eu sou. — Cocei a cabeça, um pouco sem jeito e revelando minha inocência.

Meu nome é Alita, minha idade não importa e isso tudo é uma babaquice. — A garota loira com mechas negras, tinha os olhos escuros e totalmente reservada. Estava olhando em volta, de certa forma cuidando de nós.

Ela é minha irmã mais velha. Legal, mas odeia falar. — Mais velha, isso significava que ela devia ter 17 anos mais ou menos, já que a escola rejeitava quem fosse maior de idade. A garota que estava sentada no chão e escorada na parede da cabana onde serviriam o almoço, se levando, e andou até ficar atrás de mim, que estava de costas para as outras crianças.

Me virei a tempo de ver ela interceptar a bola de basquete que voava em direção a minha cabeça. Ao som do estourar de bolha do chiclete que ela mascava, apertou a bola com tanta força que chegou a estourar a mesma. Mesmo sem visão de seu rosto, eu sabia que ela estava sorrindo para o jogador, antes de jogar a bola estourada no chão e voltar para o seu lugar. Parecia que Carl estava certo, ela era legal e realmente estava protegendo a gente, talvez essa equipe não fosse de todo ruim e talvez estivéssemos realmente formando uma bela amizade. Pelo menos pelos três dias que isso durou.


Continua...



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Lutero
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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. - Sáb Nov 09, 2019 11:21 pm

Sua experiência lhe trouxe frutos, que talvez não fossem imediatamente perceptíveis, porém um dia poderiam ser úteis.

Conto aprovado!

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Re: [Contos] - Simon M. Stilinski e o Príncipe Nascido em Chamas. -

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