dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Conto] Males da Infância

Rim
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Rim
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[Conto] Males da Infância - Ter Nov 05, 2019 8:12 pm

A agitação ficava cada vez mais bela e os presentes mais calejados, com uma história seguido da outra o fogo reluzia sobre suas faces revelando que para agradar suas mentes apenas um conto ainda melhor que o anterior viria a proporcionar lhes entusiasmo. Isso deixa meus pensamentos trabalharem não em algo fenomenal ou até mesmo tão fora do comum mas  algo com que possam se identificar e até mesmo sentir em suas peles colocando se no meu lugar, os calafrios que me percorreram naquela súbita noite de inverno.

Levanto me ajeitando as vestes revelando me para os outros minha figura de baixa estatura até então camuflada pela escuridão, como uma pequena diabinha reforço um sorriso malicioso sobre os lábios, lambendo os beiços e instigando me a razão:

Parabenizo os meus companheiros e companheiras por rechear-lhe meus ouvidos com suas astúcias e dedicação.Dificilmente poderia superá-los.Ahhhh o que seria de mim para fazê-lo?

Com o dedo indicador posicionado em frente a boca clamo pelo silêncio enquanto demonstro reflexão, caminho de um lado para o outro inquieta e insatisfeita como se o nervosismo me consumisse em cada íntimo do meu corpo, rancho os dentes e mastigo me a língua devagar, tudo para proporcionar um cenário vivido e expressivo diante a minha encenação:

Porém se minha memória não se esvaiu nesses belos e longínquos anos, há de fato um acontecimento, um momento um quanto peculiar e questionável.As súbitas lembranças em noites como essa ainda me proporcionam pesadelos apenas de existirem como recordações.Acomodem se e respire com calma, garanto que irão precisar de ar para aspirar aquilo ao qual está por vir.


~~~~~~~~

Tudo começou a muitos anos atrás, eu estava em meus modestos quatorze anos de idade e embora a puberdade seja algo a se apavorar não se desesperem pois este dificilmente será o assunto que iremos retratar, a cidade encontrava se vazia com seus edifícios de pedra cobertos pela neve, as luzes apagadas com leves fumaças de velas antes acesas percorrendo os becos de pouca iluminação espalhados pelas ruelas sem fim.Ninguém são o suficiente transitaria a este horário com apenas o brilho da lua cheia a refletir seu olhar, hora pois eu era considerada uma ninguém, abandonada pelo mundo que me instigaram a existir sem propósito ou razão para ali estar.

O lixo era remexido com seu forte odor exalando e moscas a contornar os ventos cortando lhe a existência com suas asas varejeiras, os restos de peixe pareciam saborosos com suas espinhas recheadas com as sobras rejeitadas por uma ótima família com estômagos estufados demais para terminar, meu estômago roncava e o sorriso se formava, feliz estava por finalmente encontrar algo com que me deliciar. foi então que em um súbito banque a tampa era reposta em seu lugar derrubado meu corpo sobre o asfalto com uma dor imensa a se alojar.

Olhava para os lados tentando entender o que acontecerá, uma respiração forte era sentida pelos meus cangotes e um líquido viscoso como babá descia do alto caindo ao meu ombro escorrendo de cima para baixo percorrendo minhas vestes surradas e imundas de fuligem. Ela olhava para mim e eu olhava de volta para ela, corpo imóvel e sem nada a dizer, minha alma parecia estar sendo invadida com aquele buraco exorbitante que chamavam de retinas a me encarar com suas pupilas verdes e traços retos como uma besta a alvejar.

Seu corpo era irreconhecível ou para mim era difícil de se notar, a forma era incerta e a claridade não ajudava, tão pouco ela se escondendo sobre as sombras apenas a me fitar.Eu segurava o alimento firme como se minha vida dependesse disso, uma que talvez deixasse de existir e meu coração bem sabia disso:

Estou com fome! Exclamava a figura misteriosa com seu estômago a roncar, seus passos eram nítidos como garras tinindo sobre metal conforme andava a passos lentos em minha direção.

Se afaste! Retrucava em desespero desviando minha visão para o lado com pavor de ser capaz de ver o meu terrível desfecho, a curiosidade no entanto era imensa e olhava a tudo sobre o canto.

Parado ela ficará, será mesmo que me ouvirá? Ahhhh céus ela está ficando maior e maior também ficava minha brisa,com os pulmões trabalhando como fornalhas de máquinas a vapor, ela era alta, três vezes o meu tamanho esticando se de forma esguia e superando me em estatura.Suas patas faziam um movimento sublime em minha direção, era o meu fim!?ao menos era tarde demais para se pensar nisso em um banque eu sentia a pressão acertar me o estômago sendo arremessada para longe batendo contra as paredes e ganindo feito doente.

Tudo ficou turvo e mal distinguiria dois dedos a minha frente a única coisa que reparava era na figura eloquente  lambendo lhe as patas com uma gargalhada estridente, Myrira me louve e traga me sua luz, estou perdida sobre as trevas sem nada a respaldar.Desmaiava ali mesmo sentindo a doce e confortável plumagem ao chão como se fosse a última coisa que iria sentir dessa doce e lamentável vida sem noção.

Frio,espasmos como meu corpo estava gelado a iluminação parecia me cegar, estava eu morta? Mal sentia meus dedos tão mais o resto de meu corpo, vozes pareciam desesperadas e eu era incapaz de compreendê-las e cavavam freneticamente a minha volta buscando me resgatar da prisão de flocos concentrados sobre mim.

~~~~~

A criatura me poupará?Os deuses me salvaram ou fui dada como morta ou deixada para morrer por ser insuficiente de sua atenção. Até hoje não sei a resposta para esta terrível questão,mas uma coisa é certa e irei te reforçar seja o que for que vi ou pensei ter visto, ela ainda vive e percorre as ruas com seu jeito sinistro, atente se ao horário e viagem aos bandos poucos irão querer ferimentos de um bruto sem gozo.

Apertava o peito onde a pancada se realizará como se sentisse novamente a dor que se formará:

Diferente de mim não creio que tenham capacidade de se curarem para às feridas que se alojam muito mais a fundo….

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Lutero
Lutero
[Conto] Males da Infância XRv0E79
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Lutero
Classe PrincipalNovatos

Re: [Conto] Males da Infância - Qua Nov 06, 2019 11:48 am

Se estava morta eu não sei; o que sei é que a experiência a levou a ser mais forte, concebendo mais pontos de vida e mana.

Conto aprovado!

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