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Igrit
Igrit
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Classe PrincipalNovatos
Eu já tinha corrido pela selva durante mais de oito horas. Minha aldeia estava em minhas costas e na minha frente apenas o desconhecido.
Estava sozinha, mas isso era uma opção minha. Já tinha chegado a hora de eu cumprir o meu teste de guerreira e, diferente do que todos faziam, eu tinha escolhido pela modalidade solo.
Em minha vila todo grande lutador precisa passar em um teste para provar sua força como caçador.
Mas eu não queria ser apenas mais uma caçadora.
Naquele ano mais de dez pessoas realizariam o teste, um grupo grande e que tornaria a dificuldade menor já que todos poderiam ajudar uns aos outros na caçada.
Mas eu não queria depender de ajuda.
Como me consideraria uma guerreira se soubesse que obtive minha vitória com base na facilidade do apoio de meus companheiros?
Foi por isso que solicitei para fazer o teste sozinha.
Todos da aldeia me julgaram como louca, meus pais choraram já de luto considerando minha morte.
Ninguém acreditava que eu fosse capaz. Ninguém pensou que a vitória estivesse ao meu alcance.
Os sábios da vila tinham sorteado a caçada para aquele ano e todos sabiam que seria impossível para uma pessoa sozinha vencer um Wereboar de Presas Marfim.
Nossa região era rica em criaturas como javalis, tanto que nossa alimentação consistia basicamente de pernil assado e cerveja. Um Wereboar nada mais é do que a evolução de um javali ancião, após que ele sobreviveu por tempo suficiente para se acasalar e se reproduzir com mais de quinhentas fêmeas.
O processo que leva os suínos a adquirirem uma postura bestial quadrupede e a possuir aspectos humanoides ainda é um mistério para a vila. Algo que sempre tentei descobrir. Alguns mitos que me foram contatos relatavam sobre uma antiga “quest” de uma antiga divindade dos porcos. Algo que lhes permitia transcender o limite mortal de um simples javali e adquirir capacidades acima da dos seus caçadores.
Regeneração, força sobre-humana, agilidade incrível, presas afiadas, garras afiadas, um corpo humanoide robusto e uma pelagem espessa que bloqueia a maioria dos projeteis arremessados. Essas eram as dificuldades que eu encontraria em minha caçada.
Se não bastasse, ainda precisaria lidar com o harém de fêmeas que um Wereboar sempre mantém junto consigo. Concubinas que lhe servem para reprodução, diversão e também defesa.
Eu não me preocupava muito com nada disso, na verdade. Minha vila podia achar que eu não era capaz, mas a bem da verdade eu já estava cansada dos desafios ridículos pelos quais tínhamos que passar.
Dentro de mim tinha a força dos Titãs. Conseguia esmagar rochas como se fossem manteiga. Nada seria impossível para mim e meu coração clamava por algo realmente desafiador, algo que me deixasse em situação de vida ou morte e não apenas mais uma batalha que eu venceria com um simples golpe.
Quando cheguei ao covil da vil criatura, a primeira coisa que percebi foi o cheiro. Parece que esses animais são chamados de porcos não sem nenhum motivo. O local tinha um odor tão forte que nem parecia estrume, mas sim cadáveres em decomposição!
Meu ataque surpresa começou com minha incrível agilidade. Corri o máximo que pude e chutei uma das fêmeas sobre a outra.
Matar simples javalis não era uma tarefa digna ao meu poder. Era simples demais.
Olhei para dentro da caverna e notei o Wereboar sentado em um trono. No chão ao seus pés mais de vinte fêmeas me observavam atacar aquelas que estavam mais próximas. O líder fez um aceno com sua mão, enquanto escorava sua cabeça na outra em uma aparência de tédio.
Esse tédio iria logo acabar.
Os vinte animais correram em minha direção, mas não eram páreo para minha incrível velocidade e força. Chutei cada um deles, nem precisando utilizar minhas mãos. Ao mesmo tempo, nem minha velocidade máxima eu estava usando.
Foi quando a última das fêmeas soltou o último suspiro de vida que o chão tremeu com as pisadas do Wereboar em minha direção.
Ele tinha em torno de três metros de altura, um animal completamente diferente dos simples javalis que estavam mortas ao meu redor.
Arranquei uma das árvores ao meu lado e a usei como um taco de baseball para um golpe lateral no corpo do grandão. Ele socou a árvore que se estilhaçou em dois pedaços e não lhe causou nenhum arranhão.
Quando percebi tinha uma pata em frente a meu rosto.
Fui atirada pelo chute e bati minhas costas contra a parede da caverna. Um buraco de um metro de raio se formou no local de meu impacto.
Meus olhos ficaram vermelhos de raiva. Finalmente podia sentir meu coração palpitando de emoção pelo combate.
Trocamos socos durante horas. Talvez durante dias.
Mas no final minha linhagem era absoluta. Em um movimento arriscado para terminar a luta, me deixei ser acertada para conseguir enfiar minha mão dentro do peito do animal e arrancar seu coração.
Isso só era possível pois eu tinha sangue Rercaras.
Mordi o órgão e comi a carne. Poder irradiava do coração de grandes guerreiros.
Levei a carcaça, arrastando-a por uma das pernas.
Ninguém da vila nunca mais duvidou de mim.
HP: 250 | Mana: 350 | Energia: 00/04 Eg
Estava sozinha, mas isso era uma opção minha. Já tinha chegado a hora de eu cumprir o meu teste de guerreira e, diferente do que todos faziam, eu tinha escolhido pela modalidade solo.
Em minha vila todo grande lutador precisa passar em um teste para provar sua força como caçador.
Mas eu não queria ser apenas mais uma caçadora.
Naquele ano mais de dez pessoas realizariam o teste, um grupo grande e que tornaria a dificuldade menor já que todos poderiam ajudar uns aos outros na caçada.
Mas eu não queria depender de ajuda.
Como me consideraria uma guerreira se soubesse que obtive minha vitória com base na facilidade do apoio de meus companheiros?
Foi por isso que solicitei para fazer o teste sozinha.
Todos da aldeia me julgaram como louca, meus pais choraram já de luto considerando minha morte.
Ninguém acreditava que eu fosse capaz. Ninguém pensou que a vitória estivesse ao meu alcance.
Os sábios da vila tinham sorteado a caçada para aquele ano e todos sabiam que seria impossível para uma pessoa sozinha vencer um Wereboar de Presas Marfim.
Nossa região era rica em criaturas como javalis, tanto que nossa alimentação consistia basicamente de pernil assado e cerveja. Um Wereboar nada mais é do que a evolução de um javali ancião, após que ele sobreviveu por tempo suficiente para se acasalar e se reproduzir com mais de quinhentas fêmeas.
O processo que leva os suínos a adquirirem uma postura bestial quadrupede e a possuir aspectos humanoides ainda é um mistério para a vila. Algo que sempre tentei descobrir. Alguns mitos que me foram contatos relatavam sobre uma antiga “quest” de uma antiga divindade dos porcos. Algo que lhes permitia transcender o limite mortal de um simples javali e adquirir capacidades acima da dos seus caçadores.
Regeneração, força sobre-humana, agilidade incrível, presas afiadas, garras afiadas, um corpo humanoide robusto e uma pelagem espessa que bloqueia a maioria dos projeteis arremessados. Essas eram as dificuldades que eu encontraria em minha caçada.
Se não bastasse, ainda precisaria lidar com o harém de fêmeas que um Wereboar sempre mantém junto consigo. Concubinas que lhe servem para reprodução, diversão e também defesa.
Eu não me preocupava muito com nada disso, na verdade. Minha vila podia achar que eu não era capaz, mas a bem da verdade eu já estava cansada dos desafios ridículos pelos quais tínhamos que passar.
Dentro de mim tinha a força dos Titãs. Conseguia esmagar rochas como se fossem manteiga. Nada seria impossível para mim e meu coração clamava por algo realmente desafiador, algo que me deixasse em situação de vida ou morte e não apenas mais uma batalha que eu venceria com um simples golpe.
Quando cheguei ao covil da vil criatura, a primeira coisa que percebi foi o cheiro. Parece que esses animais são chamados de porcos não sem nenhum motivo. O local tinha um odor tão forte que nem parecia estrume, mas sim cadáveres em decomposição!
Meu ataque surpresa começou com minha incrível agilidade. Corri o máximo que pude e chutei uma das fêmeas sobre a outra.
Matar simples javalis não era uma tarefa digna ao meu poder. Era simples demais.
Olhei para dentro da caverna e notei o Wereboar sentado em um trono. No chão ao seus pés mais de vinte fêmeas me observavam atacar aquelas que estavam mais próximas. O líder fez um aceno com sua mão, enquanto escorava sua cabeça na outra em uma aparência de tédio.
Esse tédio iria logo acabar.
Os vinte animais correram em minha direção, mas não eram páreo para minha incrível velocidade e força. Chutei cada um deles, nem precisando utilizar minhas mãos. Ao mesmo tempo, nem minha velocidade máxima eu estava usando.
Foi quando a última das fêmeas soltou o último suspiro de vida que o chão tremeu com as pisadas do Wereboar em minha direção.
Ele tinha em torno de três metros de altura, um animal completamente diferente dos simples javalis que estavam mortas ao meu redor.
- Finalmente a diversão vai começar! |
Arranquei uma das árvores ao meu lado e a usei como um taco de baseball para um golpe lateral no corpo do grandão. Ele socou a árvore que se estilhaçou em dois pedaços e não lhe causou nenhum arranhão.
Quando percebi tinha uma pata em frente a meu rosto.
Fui atirada pelo chute e bati minhas costas contra a parede da caverna. Um buraco de um metro de raio se formou no local de meu impacto.
Meus olhos ficaram vermelhos de raiva. Finalmente podia sentir meu coração palpitando de emoção pelo combate.
Trocamos socos durante horas. Talvez durante dias.
Mas no final minha linhagem era absoluta. Em um movimento arriscado para terminar a luta, me deixei ser acertada para conseguir enfiar minha mão dentro do peito do animal e arrancar seu coração.
Isso só era possível pois eu tinha sangue Rercaras.
Mordi o órgão e comi a carne. Poder irradiava do coração de grandes guerreiros.
Levei a carcaça, arrastando-a por uma das pernas.
Ninguém da vila nunca mais duvidou de mim.
- considerações:
- Última localização: Irrelevante para contos.
Conto para +100 Status e +1 energia.- bag:
Bolsa simples
Efeito: Fornece 20 slots a serem preenchidos por qualquer item.
Descrição: Um saco de couro reforçado que pode ser carregado nas costas, apoiando-se através de duas alças que passam por cima dos ombros. Seu interior é ocupado por diversos bolsos e divisórias para transportar itens, dinheiro ou quaisquer objetos pequenos que o usuário deseje. Fornece vinte slots a serem preenchidos por qualquer item.
Poção de Mana (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50mp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido azulado opaco. Algumas pessoas que o bebem costumam dizer que seu gosto é de suco de amora, outros, denunciam um sabor mais amargo, como o de uvas recém colhidas.
Poção de Vida (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50hp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido avermelhado que é uma das poções mais consumidas pelos aventureiros. Ela possui gosto de suco de frutas vermelhas azedo; acredita-se que o motivo disso seja intrínseco ao seu caráter mágico.
Moedas de ouro [0,1 slot]
Quantidade: 0
Slots totais ocupados: 0
Efeito: Moeda de troca no mundo de Dracônia.
Descrição: Peças de ouro puro, moldadas em formatos circulares de tamanho pequeno, possuem um número que representa seu valor comercial e geralmente podem haver outras inscrições ou até imagens talhadas em suas faces. É utilizada como moeda de troca no mundo de Dracônia.
Lutero
Lutero
Mensagens : 302 Idade : 25
Classe PrincipalNovatos
Seu tamanho esforço lhe concedia uma evolução já esperada: Igrit agora estava mais poderosa.
Conto aprovado @Igrit
Conto aprovado @Igrit
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