dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Contos] Ladín e os Sussurros da Noite

Dumas
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[Contos] Ladín e os Sussurros da Noite - Dom Out 27, 2019 10:55 pm

Aqui estarão os contos de Ladín Galanodel.



  • Lothlórien e o nascimento dos quatro;

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Dumas
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Re: [Contos] Ladín e os Sussurros da Noite - Dom Out 27, 2019 11:04 pm



Lothlórien



A cidade élfica mais próxima à cidade de Martis. Um recanto naquela região escondido pelos elfos e para os elfos. A cidade foi construída e moldada pela magia dos seres imortais. A reunião de dez casas élficas que ao unirem forças criaram Lórien, como era conhecida. As casas eras criadas a partir das grandes árvores que depois de muita magia assumiam formatos diversos para formar os cômodos internos da casa quase na copa. Eram criadas escadas da base da árvore até a entrada da casa. Havia passarelas de madeira e cordas firmes que levavam de uma casa a outra para não ter que passar pelo solo. As trilhas eram bem feitas e criavam-se outras trilhas menores feitos por animais que passavam por elas e muitas vezes as cortavam, sem a preocupação por serem caçadas. Os jardins eram extremamente belos e muito bem cuidados por seus donos. O ar era inebriante de por conta de toda aquela flora. As praças eram grandes e bem planejadas com calçamento em pedras. Havia lagos e riachos que passavam pela praça que eram cheio de vida animal. Bibliotecas eram o conjunto de cinco árvores anciãs com circunferência de mais de vinte metros quadrados ou mais, e fizeram paredes de cedro para fechar os vãos entre as ávores. E tinha dois ou três andares.

O mais estonteante era o palácio. Era a mistura perfeita das madeiras mais nobres e o trabalho com pedras. A construção era bem sólida e resistiu a muitos ataques de inimigos há muito tempo atrás. O palácio era composto por quatro torres externas de vigia, uma muralha com trinta metros de altura, madeira resistente e que sofrera com muita influencia da magia dos elfos. Pedras brancas foram postas após a madeira, de forma que todo o palácio era branco como uma pérola. O Castelo de Prata era grande o suficiente para dar lugar a todos os elfos em tempos vermelhos de guerra.

A Casa que reina época era Turionmaril, o Rei Vonnis e a Rainha Amara são bons monarcas e desempenham com excelência os seus papéis, tendo mais de duzentos anos de reinado. E montaram o Conselho dos Anciãos com um representante das dez Casas. Contudo a Casa mais influente era a Galanodel. Rumores diziam que se algo acontecesse algo com os monarcas atuais essa casa seria a próxima a ser eleita como próximos na sucessão. Tal fato era devido, pois na cultura élfica reis eram estabelecidos pelo empenho e devoção do elfo em exercer tal função. Não existindo como nas outras tradições a sucessão sanguínea.

O tempo para os elfos é lento, e tudo que os envolve pode durar séculos. Uma maquinação como a derrubada das Casas Turionmaril e Galanodel estava em andamento há cem anos. Os elfos da Casa Xiltyn enegreceram seus corações com o ódio, os amargaram com a inveja. O motivo? A preferência dos conselhos exigidos aos Galanodel pelos monarcas, e o nascimento de quatro crianças no equinócio de Verão. Esses nascimentos foram: Atalanta, da Casa Turionmaril, princesa de Lórien. Nym, da Casa Eveningfall, a casa dos guerreiros. Mialee, da Casa Nailo, a casa dos melhores curandeiros, e por fim, Ladín, da Casa Galanodel, os protetores de Lórien, como eram chamados.  No entanto, houve uma morte entre as crianças, pois seriam cinco crianças. O menino da Casa Xiltyn. E o início do caos em Lothlorién.

Os elfos apesar de serem tão longevos, não são tão férteis quanto as outras raças. Por isso, no ano do nascimento a cidade ficou fervorosa e houve várias festas em comemoração. Enquanto uma Casa ficou em luto. E as festividades decorreram durante um ano inteiro. Muita comida e bebida eram servidas, as elfas dançavam e os músicos tocavam desde a manhã até o Sol se por. Canções de regozijo, feitos incríveis e lendas vivas eram contadas. Outras eram canções de poder, ditas na língua da magia, que deixavam os elfos em êxtase perdendo um pouco de seu controle. Se mortais estivessem em nosso meio sem qualquer proteção ficariam loucos. Devido ao poder reunido dos elfos.

Depois do primeiro ano, as coisas foram se acalmando e tomando o seu equilíbrio na cidade. E coisas estranhas e sem explicação começaram a acontecer na cidade. Novos problemas começaram a surgir e os batedores que protegem ao redor da cidade e nas fronteiras da floresta começaram a desaparecer. Antigos inimigos começaram a se reerguer e se movimentar. Ao mesmo tempo em que as quatro crianças se desenvolviam. Uma pequena esperança do povo élfico.

O que era oculto a todos é que na Casa Amakiir, nascera um mês depois das quatro crianças, um menino. O quinto de uma canção que sussurra coisas do que está por vir, verbalizado por uma anciã que consegue ver os três veios do tempo e do espaço: o passado, o presente e o futuro. Uma canção de alerta e perigo, mas também de esperança. Principalmente para uma das crianças.

Palavras: 817/800


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Sirella
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Re: [Contos] Ladín e os Sussurros da Noite - Seg Out 28, 2019 1:58 am

Fiquei sem palavras, ao ler seu conto. ele traz uma historia muito interessante, que me deixou animada para continuar a ler. esta aprovado.

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Dumas
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Re: [Contos] Ladín e os Sussurros da Noite - Sáb Nov 30, 2019 11:59 pm



As Cinco Crianças


O coração batia forte, o pulso estava bombeando sangue pelo meu corpo num ritmo muito acelerado, minha respiração ofegante dizia o tanto que tinha exigido de meus pulmões naquela corrida morro acima. Contudo, meu peito apesar do esforço estava empinado de orgulho por ter vencido as outras crianças naquela competição de quem chegava primeiro ao Pico da Enevoado. A princesa Atalanta fora a segunda a chegar, sendo seguida de perto pelo Nym, e por última Mialee. Após uns bons minutos todos esparramados pela grama do pico, comentando e rindo sobre como fora a corrida os nossos guardiões chegaram meio emburrados.

Dez anos se passaram desde o nascimento das quatro crianças élficas. Crianças essas que estavam ao ápice de sua glória, beleza, força e poder. Diz-se que as crianças tem um poder impressionante, que vai se esvaindo com o passar do tempo até que se estabiliza quando adultos, sendo somente possível pela sua conexão com a natureza e a magia. E um encontro de quatro crianças com tamanho chamava a atenção indesejada quando se afastavam demais da cidade. Os monarcas e o Conselho se preocupavam muito com a segurança das crianças onde cada uma tinha um guardião de sua própria Casa. Tanto para protegê-las quanto para ensiná-las todo tipo de coisa, desde boas maneiras até sobre a longa história dos elfos e eventos tão antigos que poderia ser considerado lendas. Mas este último era o que mais chamava a minha atenção e a de Nym.

O jovem elfo de cabelos curtos e arrepiados, olhos castanho-esverdeado e mais corpulento era o meu melhor amigo, Nym. Era com ele que treinava e brincava a maior parte do tempo. Com galhos em mãos lutávamos batalhas dignas de serem contadas pelos bardos, passando por despenhadeiros imaginários e castelos sitiados, uma batalha que muitas vezes duravam quase o dia inteiro. Infelizmente ele ganhava quase todas as nossas lutas. Eu não era tão bom quanto ele que tinha uma linhagem bélica.

Quando tinha acabado as lições e suas obrigações reais, Atalanta se juntava a nós em nossa luta e brincávamos de diversas outras coisas. Ela é uma elfa de tamanha beleza – elogiado por muitos – cabelos ruivos e olhos azuis da cor do céu, seu rosto aquilino, seu corpo esbelto escondia a sua verdadeira força. Dos quatro ela era a mais versátil e uma líder nata em treinamento. E eu era a criança que mais passava tempo com ela devido a minha Casa ser a mais próxima dos Turionmaril. Muitos dos jantares entre nossas famílias sentávamos juntos e conversávamos sobre tudo, até desenvolvermos uma amizade e intimidade incrível. Sempre que podíamos nos reuníamos no Carvalho Ancião, que ficava no jardim do Castelo de Prata. E lá passávamos horas sem fim brincando, conversando, aprendendo a lutar e descobrindo coisas juntos. Depois os outros dois se reunião a nós.

Por fim, Mialee era uma elfa de cabelos negros como a noite, olhos dourados, com o corpo mais frágil, mas desde os oito anos seu poder de cura se manifestara e já passava por treinamento para controlar a sua habilidade. Ela era doce e amável, mas também sabia impor a sua vontade. Como ela ficava muito tempo aos cuidados do seu tutor quando ela podia nós fazíamos coisas diferentes para ela não ficar tão alheia ao que descobríamos. Nym era mais próximo dela, já que a família dele era mais afastada da monarquia, assim como, Mialee.

Os dias foram passando e a minha curiosidade de mundo aumentava e todos já tinham noção de suas habilidades. Menos eu. Se pudesse chamar de curiosidade de poder, este era o meu. Passava algumas horas me apercebendo do mundo e aprendendo como ele funcionava. Às vezes, seguia um riacho que passava pela praça central e a seguia até a sua nascente. E passava horas observando a água brotar da terra. Ou ia até as montanhas e me perguntava como eram feitas as nuvens e a neblina e como se moviam. Meu tutor, Wyrden, me ensinava como as coisas funcionavam mesmo que as minhas perguntas nunca acabassem,  e sempre me mostrava como podíamos imitar certas coisas da natureza com magia. Ele a meu ver era muito paciente, mas rígido. Ele conhecia o caminho da espada e da magia, um dos melhores aprendizes de nossa Casa. Sentia nele proteção e amizade, como um irmão mais velho, pois apesar de tudo ele era considerado jovem pelos padrões da nossa raça. Mas um tutor exigente e sempre me forçava a dar o melhor, mesmo quando nem mesmo eu via que tinha potencial para realizar o que ele queria.

Apesar das nossas liberdades de criança estávamos mais restritos do que crianças e jovens que vieram antes de nós. Devido a um cântico que era sussurrado nas sombras e porque querendo ou não estávamos em guerra. Os dias em Lórien também estavam cinzentos devido a vários ataques de velhos inimigos, como orcs e Burbears, o segundo grupo era o que mais estava incomodando a cidade com incessantes ataques e que causavam mais destruição. Os bruxos dos Bugbears queriam invadir nossa floresta para fins vis. Desta forma, o Rei Vonnis fechara as nossas fronteiras e enviara mensageiros as outras cidades menores ao redor de Lórien. A cidade nos dias seguintes fervilhava com a reunião de mais Casas a cidade. E o exército se reunião cada vez mais em seus quartéis, os magos e curandeiros em suas torres. As crianças presenciaram um fato inédito em suas vidas, a reunião de tantos elfos de locais diferentes, incluindo mais algumas crianças elfas, foi quando a Casa Amakiir apresentou a sua criança, a quinta criança, Vanir. Um elfo de cabelos negros e compridos, olhos roxos, corpulento, rosto lembrando um felino.

A maquinação da Casa Xiltyn já havia começado e estava para chegar ao seu ápice. Os meus pais começaram a desconfiar das ações dos líderes deles e o ressurgimento dos nossos inimigos a seguir do fim das festas. Mas toda a cautela era necessária até que pudessem provar, mas os sussurros andavam a circundar pela minha Casa.



[...]


No silêncio que antevem a guerra a Anciã se apresenta ao Rei Vonnis para entregar um conselho.


Palavras: 1.007/800


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