dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Contos] Farto Halloween

Bluesday
Bluesday
[Contos] Farto Halloween EacJo96
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Bluesday
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[Contos] Farto Halloween - Sáb Nov 02, 2019 3:57 pm


Skadoosh !
Jin Nonino Zanki Mamuri Tosoki
A
chuva começava a cair intensamente próximo a Planície Fantasmagórica. Uma figura larga ia caminhando com seu corpo inclinado para que o forte vento não o derrubasse durante aquela caminhada pela tortuosa subida. Era impossível visualizar seu semblante, pois o mesmo usava no alto de sua cabeça um chapéu cônico que lhe protegia e escondia a face. Em seus braços jazia uma criaturinha em repouso absoluto enrolado numa pequena manta que lhe protegia do frio e os primeiros pingos que caiam.

Isso não é bom. Precisamos de um abrigo ou você ficará resfriado, Foff Foff — Comentava com sua cria o grande viajante.

Ao longe, algo ou alguém observava discretamente aqueles dois sozinhos. Um breve sorriso malicioso se formava em sua face. O viajante por um breve instante sentiu seus pelos se arrepiarem e pausou sua caminhada, passando a olhar para direção em que sentiu aquela sensação estranha. Seja o que fosse, ele não viu nada, pois o observante sumia na escuridão e apenas corvos corvejavam ao voarem de uma árvore próxima daquele local.

Hum? Eram apenas pássaros — Suspirava o pandawa aliviado.

Seguiu seu caminho adiante com mais calma, porém, sem perder a pressa que tinha de se proteger da chuva que ia ficando forte. Alguns minutos depois o guerreiro finalmente pôde avistar no começo e entrada daquela planície que haveria algum tipo de casebre. A porta estaria aberta e parecia até mesmo abandonada — Está decidido! — Sem pensar duas vezes, Puff Fuff seguiu rumo aquele lugar.

A fachada dali era bastante humilde. A madeira usada era velha, mas ainda forte o suficiente para não desabar mesmo com aquele temporal. Se via um caminho de formigas que seguiam pela escadinha que dava acesso a porta e nos cantos havia teias de aranha com diversos insetos voadores presos ali prontos a serem devorados.

Muito bem, chegamos. Vamos entrar.

Sem medo do que pudesse ter dentro o panda ergueu sua cabeça confiante e adentrou. A principio a escuridão do local afetou seus olhos e nada se podia ver. Entretanto, quando menos percebia o rapaz rechonchudo já estava ouvindo o som desagradável de música ruim e talheres se chocando contra louças. O que poderia ser?

Seus olhos enfim se "acostumaram" e se deu conta que teria entrado em um... — Uma taverna? — Ficou intrigado. Olhava para os lados confuso do que estava acontecendo. Via um taverneiro no balcão limpando uma sequência de canecas de cerveja e uma bela moça com o uniforme pressionando seu busto para parecerem seios fartos afim de ludibriar clientes carentes e pervertidos. Ela anotava os pedidos de alguns desses iludidos quando finalmente viu Puff ainda perdido no salão.

Olá senhor. Gostaria de se sentar e descansar? Parece que uma tempestade vai começar. Podia aproveitar e experimentar a comida da casa. Também temos os melhores aperitivos e doces para crianç... Filhotes.

Ainda desconfiado e um pouco pensativo, o panda apesar disso acabou sendo persuadido pelo carisma da moça que superava até mesmo o seu.

Certo. Por hora vou descansar. Espero não molhar tudo.

Não há problema grande pandawa. Entendemos a situação. Venha comigo.

A mulher guiava o visitante até uma mesa mais ao canto. Ela oh questionava se ele gostaria de pedir algo e apenas uma cerveja fora pedida inicialmente. Com um sorriso estranho a jovem se retirava indo até um barril a disposição no balcão. Lhe trazia rapidamente uma caneca de 1 LITRO completamente cheia.

Agradeço... — Agradecia o peludão olhando novamente para o salão — Parecia menor lá de fora. Será que estou no subterrâneo?

Ou talvez fosse...

O som da chuva continuava. Os presentes na taverna permaneciam e a mesa do guerreiro já teria ao menos cinco canecas usadas. O panda era bom de bico e a moça precisou revesar entre tantas outras.

Você realmente gosta de beber. Não gostaria de saborear nosso buffet? — Perguntou oferecendo o cardápio.

Acho que agora é bem vindo. Pode me trazer essa "Vegan Bone com "Do bru a" para começar — Respondeu apontando sua garra meio comprida em direção ao nome escrito no cardápio.

Tudo bem.

Anotado o pedido ela se virou satisfeita e passou o pedido para a cozinha que preparava aquele pedido com incrível  determinação. Enquanto isso, Puff olhava seu filhote que aos poucos dava sinais de que ia acordar. O taverneiro olhou seriamente para ambos naquele momento. Parecia que viu algo que o desagradou.

A comida era finalizada seu preparo e finalmente servida. Havia uma tigela com salada fresca. Uma bandeja com carne asada. Um prato com cenouras e outro com legumes fatiados em cubinhos. Era bonito aos olhos e parecia ser muito bom. Todavia, pouco aos olhos do panda.

Hum... Me traga também esse "Hum Assado" e o "Oody Good" de sobremesa. E ah... Gostaria desse molho de "Geleia de Ebro".

Com todo prazer, senhor. Já venho.

O panda sorridente ficou feliz com a disposição da mulher e o bom serviço prestado. Parecia que tudo estava indo bem. A degustação começou pelo pequenos aperitivos e deu sequência ao assado que estava muito bonito a seus olhos. Deu uma bela abocanhada e continuou se servindo com a salada e por fim uma das cenouras.

Em um tempo recorde de preparado para qualquer cozinheiro, tudo que fora pedido por Puff Fuff havia sido entregue numa questão de poucos minutos. Algo que seria o tempo de por todos os pratos em um bandejão e fosse levado na mesa. O panda saltou os olhos com aquilo.

Mas já? — Ficou surpreso e sua única reação foi remover seu chapéu cônico de palha ao ver aquele banquete a sua frente. Era sua forma de demonstrar respeito a tanta fartura — Nem mesmo o pandawa lendário teve sorte hahaha.

Puff sorridente e ansioso com a comilança, logo foi direcionando sua grande pata até o que parecia um pedaço gordo de galinha empanada. Segurou firme e foi trazendo até sua boca. O pingo da gordura parecia até cair ao escorrer pelo osso. Quando encostou nos lábios do gorducho um som fino e agudo se propagava no ar de forma estridente e irritante pelo volume que aquele ruído conseguia chegar.

As pessoas pela taverna cerravam os dentes e franziam a testa ao se virarem em direção ao panda. Antes mesmo que pudesse mordiscar a carne, o guerreiro virou de repente para o lado que seu filho estava e assim notando que sua criança chorava aparentemente sem razão alguma. Preocupado, o pai do pequeno fora acudir seu pequenino que acordou choramingando, abandonando sua refeição que estava com tanta ânsia de experimentar.

O que foi Foff Foff. O que houve? Papai está aqui. Não precisa ficar assim.

A choradeira continuava. Era estranho, pois nunca havia ficado daquele jeito. O taverneiro olhou para a atendente acenando com a cabeça. Era algum tipo de sinal que apenas os dois entendiam. De toda forma o panda não teria notado nada. A moça se aproximava com uma nova caneca de cerveja.

O que houve com essa bolinha de belo tão fofa? Hihihi. Quer que eu cuide dele? Sou muito boa com crianças. Assim você pode aproveitar melhor sua comida, afinal elas podem esfriar e não ficará tão boa.

Er... — Sem resposta por hora, o pai do momento erguia seu herdeiro nos braços balançando com intuito de tentar acalma-lo. Contudo, era inútil.

Tem certeza? Eu realmente estou acostumada com crianças de todas as idades.

Sem para onde correr, o robusto panda confiava na mulher e entregava seu filho para ver se ela teria mais sorte que ele. Todavia... Quiça isso não aconteceu. Pelo contrário, a coisa piorou. E muito. A criança começou a berrar forte e seu choro se tornou insuportável. Era tão alto que todos ali levavam suas mãos aos ouvidos. Inclusive puff também tentava proteger seus ouvidos com suas grossas patas. O que impediu dele continuar daquela forma foi ver a moça perder as forças e ir ao chão soltando Foff Foff. Eventualmente todo pai ficaria super preocupado e nasceria uma força inabalável dentro da alma para proteger seus filhos e com uma grande agilidade o panda saltou agarrando seu filho com maestria.

Infelizmente, o choro continuou alto o suficiente para que ele sofresse uma grande dor de cabeça e agora começasse a ver turvado. O salão que parecia ser um amplo e belo salão, começava à aparecer como um lugar escuro e devastado e do nada voltava a visão da taverna. As pessoas que ali estariam sumiam e voltavam. Apenas um ou outra forma física de "pessoas" parecia permanecer. O panda não entendia o que estava acontecendo. A comida ainda continuava onde teriam deixado. Contudo, sua aparência parecia diferente. Foi então que o choro cessou e o salão sumiu e um silêncio perturbador se manifestava. Aquilo durou alguns segundos até que o próprio pandawa quebrava o silêncio.

Mas que raios está acontecendo aqui?

Não percebeu ainda seu monte de bola de pelo. Você está aproveitando seu banquete. Por que não da uma olhada?

Puff voltava seus olhos ao dono da voz áspera e grossa que ele não fazia ideia de como ela surgia, pois o corpo pertencente estava todo necrosado. Faltava-lhe os olhos e a boca não tinha mandíbula quanto mais língua. A pele cadavérica com ossos aparecendo e manchas de sangue por diversas partes. Não teria todos os dedos das mãos e alguns não possuía carne. Era fácil visualizar os vermes saindo de algumas feridas. Sua sombra parecia se mover sozinha como se tivesse vida própria e em seu ombro havia um corvo que bicava por dentro de seu cérebro. Esta era a real aparência do taverneiro. O gordinho ficava impressionado e um súbito medo lhe percorria entre as entranhas. Demorou um pouco para ele finalmente olhar para a comida que era apontada pelo sujeito monstruoso.

PELAS BARBAS DO DRAGÃO GUERREIRO! — Virou-se vomitando tudo que teria ingerido minutos antes.

Isso lá são modos de honrar a comida que eu lhe trouxe com tanto esforço? — Questionava a moça atendente. Essa que tinha uma aparência mais humana. Porém, ainda sim era sinistra. Ela cheirava mal e o nariz apurado de Puff o deixava zonzo com aquilo.

Você pareceu gostar tanto do "Vegan Bone" com "Dedo Bruxa". Hihihi.

O panda via o que era o Vegan Bone. O prato era um pedaço de braço com coisas nojentas em cima e as tais cenouras que eram na verdade dedos com unhas longas. A salada eram vísceras e o pedaço de carne era apenas algo podre.

Vegan Bone:

Dedo de Bruxa:

Queria que tivesse experimentado nosso "Humano Assado".

Este era ainda pior ao estomago e psicológico do panda, pois era um corpo de uma pessoa aberto e assado. Um verdadeiro churrasco dos órgãos servido em um "prato" que seria o corpo humano.

Humano Assado:

Para depois se deliciar com a sobremesa da torta "Bloody Good".

Puff não fazia ideia de como aquilo era feito, apenas era visível o sangue escorrendo da tal torta. Provavelmente aquilo devia ser carne moída com açúcar.

Bloody Good:

E claro, sem esquecer do "Bolo de Geleia de Cérebro". Eu sei que você iria adorar hihihihi.

Um obvio bolinho de cérebro pequeno com geleia de sabe lá os deuses como seria feita. Talvez fosse morango para dar um toque de ironia.

Geleia de Cérebro:

Era inacreditável o que se via. Partes de corpos sendo tratado como iguarias da culinária. E pior, Puff teria engolido algum daquelas porcaria. Seu estomago não chegou a digerir nada por não ter tempo, mas ainda sim o sentimento de podridão ficava.

Bem que senti o cheiro de podre. Por que eu não percebi isso antes? — Perguntava-se confuso — Vi que era um salão grande demais pra um casebre. O que vocês fizeram comigo?

Tolo ignorante. O cardápio estava faltando as letras propositalmente. É isso que acontece ao chegar no começo da Planície Fantasmagórica. Daqui em diante nada de bom ou normal acontecerá. Sua sorte foi que esse maldito pirralho conseguiu quebrar a ilusão que te dominou. Tcs...

Foff Foff... Me salvou? — Estava surpreso.

Ainda bem que está em nosso domínio e daqui não sairás. Ergam-se!

As sombras iam se projetando em forma de seres estranhos ao redor dos dois peludinhos. Puff ficava agitado e o medo tomava conta de si. Precisava sair dali o quanto antes e reunindo sua força anormal nas pernas o mesmo saltou destruindo o que haveria acima dele, saindo daquele muquifo. A chuva continuava e facilmente encharcava a dupla que agora estariam a uma bela distancia daquele lugar amaldiçoado. A moça da "taverna" ficava observando sua primeira "vítima" fugir como nunca. Havia até certa admiração na fuga do pandawa que nem olhava para trás.

Logo mais o taverneiro chegou ao lado da mulher. Puxava sua "cabeça" e então removia o que seria uma fantasia?

Esse ai realmente ficou assustado, não é mesmo?

Hihihi. Quem diria que aquele panda cairia em nossa falacia tão bem? Até acreditou que comeu essas coisas que também eram ilusões.

Gostosuras ou travessuras?

Hum... Travessuras!

Perfeito. O que acha de vendermos balinhas que na verdade é tempero apimentado?

Seria genial. Vamos!

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E assim termina o conto sobre As Travessuras Sem Fins.

Mas senhora, o que aconteceu com o panda?

Bom... Alguns dizem nunca mais foi visto, outros falam que fugiu para o outro lado do mundo, há quem diga que ele retornou para se vingar e matou todos e uns comentam que devido ao trauma alimentar ele nunca mais comeu nada e morreu de fome ou que a comida podre que ele consumiu o transformou em algo assustador como se fosse algum tipo de transplante acidental.

Que destino cruel, né? Espero nunca passar por isso.

Verdade meu queridinho. Mesmos travessuras podem trazer o mal. E quem sabe se eram travessuras mesmo? Pode ter sido tudo verdade — Dizia com a voz fraca e falhando em algumas palavras — Mas escuta, não gostaria de comer essa "Maçã Amald... Doce"?

Que maçã linda. É tão vermelha. A senhora também é muito boa com nós crianças.

Você acha? Hihihi!

Fim!

Puff Fuff
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Considerações:
- Tem mais de 2k de palavras. Tenho direito a 1 conto semanal adicional. Quero usar esse direito nesse conto duplo.

Arsenal:



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Lutero
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[Contos] Farto Halloween XRv0E79
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Lutero
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Re: [Contos] Farto Halloween - Qua Nov 06, 2019 11:50 am

O dedo de bruxa era enfeitiçado? Talvez. O jovem panda recebia agora um aumento em suas capacidades físicas por tê-los comido.

Conto aprovado!

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