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[Treinamento] Orquídea dos Mortos
Draconia :: Regiões do RPG :: Aflesia :: Cidade Inicial: Martis :: Outras Áreas
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Merlin
Merlin
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Magia & Caos
Treinamento de Merlin Lencastre R. d'Arc
Off: Treinamento de Percepção e Inteligência.
Alguns minutos haviam se passado desde a minha chegada naquela região, a brisa calorosa da manhã adornada pela baderna das crianças na praça central tornavam o local propício para uma visita. Entretanto, seguia justamente para o local mais movimentado de Martis, uma taberna localizada a alguns metros e que era bastante famosa entre as diversas espécies que circulavam por ali. De início fora complicado convencer o vendedor que eu não era uma criança humana por conta do meu tamanho e para não revelar mais informações sobre mim, acabava pedindo uma bebida feita com leite de cabra, chá gelado e um pouco de mel para retirar o gosto amargo que a viagem marítima havia deixado. Pelo menos um café da manhã decente eu teria!
- Você não sabia? Duas caveiras montadas em corcéis negros apareceram faz poucas horas. - Indagava um dos beberrões numa mesa pouco silenciosa perto da minha, enquanto batia a caneca de madeira com tudo. - Humph... - Vociferava, havia sido pega de surpresa pela informação repentina e espiava-os momentaneamente, esperando que mais algumas cervejas fossem suficientes para fazê-los contarem tudo. - As criaturas respiravam a própria morte, por sorte um estranho grupo se formou na praça para contê-los, mas ninguém sabe de nada ainda. - Berrava outro, preparando-se posteriormente para repetir outra canecada.
Estava perplexa com a informação que havia recebido, não era sempre que espécies se uniam para combater um mal maior, mas quem sabe isso não fosse apenas invenção daquele grupo de cachaceiros. Todavia, poderia estar vinculadas a destruição do meu navio ou quem sabe apenas encontrassem-se no solo e os animais já estivessem desesperados com sua chegada. Não obteria nenhuma resposta naquele estabelecimento e aproveitando que meu grupo de fofoqueiros já havia saído, aproveitava minha deixa e caminhava porta afora.
Não conhecia muito aquele lugar, mas se já havia uma mistura de vida e morte no ar me deixava mais interessado em continuar. Andava até a praça sem ter um rumo específico, minhas habilidades de dedução estavam melhorando com o passar dos minutos encarando qualquer ser vivo que passasse por ali. Nos últimos minutos podia notar que alguns jovens estavam voltando todos suados de uma área localizada a sul de onde eu estava, talvez fosse por ali o campo de treinamento e eu realmente estava precisado me exercitar um pouquinho.
A primeira coisa que notei ao chegar à área de treinamento fora um grande pilar de pedra que tinha sua base submersa num imenso lago, além de outra estrutura rochosa que lembava-me uma ponte destruída. Aproveitava o momento inicial para repousar minha mochila numa rocha fora da zona aquática, a relva fresca coloria o restante do ambiente e davam-me uma sensação de paz, mas nada tiraria a sensação que estar em uma floresta me provocava, não sabia o que fazer de início, mas logo meu caminho ia se clareando. Para conviver sem nenhum problema naquela cidade, precisaria decodificar feições das outras espécies e ampliar minha percepção sobre o ambiente em que estivesse.
Como eu poderia treinar minha percepção se não havia nada por ali? Ter caminhado até a floresta me ajudaria com o que precisava, mas eu havia conseguido achar outra maneira para realizar tal procedimento. Aproximava-me da margem, o rio azul-escuro parecia me hipnotizar e pouco a pouco atraía-me para a sua profundidade, entretanto eu não cairia naquele truque suicida, Narciso havia morrido por venerar tanto seu reflexo, não faria o mesmo. Nesse meio tempo, percebia um vulto esbranquiçado nadando na minha frente e num impulso assustado, liberava minhas magníficas asas que assumiam uma tonalidade violeta, representando o estado de alerta mediana que meu corpo encontrava-se.
Não parecia ser uma criatura tão grande, mas não tão pequena como eu esperava que fosse. O mesmo estava assustado com inúmeras presenças naquele lago e nadava de um lado para o outro sem tomar alguma atitude, parecia ser inofensivo. Mas esse pensamento havia sido mandado diretamente para a lixeira em questão de segundos, o ser aquático saltava e cuspia um jato d'água na minha direção e por pouco encharcava minhas asas. Eu não ficava parada e começava a rodopiar o lago, eu precisava apenas de uma estratégia para tira-lo daquele bioma, não conseguiria derrota-lo já que não tinha nenhuma arma ou técnica ofensiva em mãos.
Por um momento, tudo ficava parado e eu estava no centro daquele lugar, a criatura havia me cercado e já sabia da limitação das minhas asas. Qualquer movimento em vão e eu seria jogada na água, virando comida daquele peixe maldito. Precisava raciocinar o movimento da água, a profundidade e a visão que eu ainda estava tendo das suas costas, apenas isso seria o suficiente para fugir no último segundo do ataque e voltar para a margem. Leves ondas formavam-se quando o mesmo passava logo abaixo de mim, a profundidade seria de aproximadamente três metros e o mesmo parecia ter meio metro de altura.
Com aqueles dados em mão, aproveitava o momento de fuga e esperando o mesmo saltar com tudo para me derrubar, conseguia driblá-lo e retornava para a zona mais segura das gramíneas. O peixe decidia me perseguir, todavia fazia questão de engana-lo e seu último salto era decretado, o mesmo saltava para fora do seu rio e após alguns segundos se debatendo, começava a ficar inconsciente. Não havia conseguido notar de início, mas o único sentimento que aquele peixe estava produzindo com tanta intensidade era medo e podia estar ligado aos acontecimentos recentes. Com alguma força, empurrava-o para a imensidão azul e agora ele deveria lutar para voltar a vida. Quase encharcada, decidia voltar para a zona urbana e reservar um quarto em alguma pousada onde eu repousaria pelo resto da manhã.
Alguns minutos haviam se passado desde a minha chegada naquela região, a brisa calorosa da manhã adornada pela baderna das crianças na praça central tornavam o local propício para uma visita. Entretanto, seguia justamente para o local mais movimentado de Martis, uma taberna localizada a alguns metros e que era bastante famosa entre as diversas espécies que circulavam por ali. De início fora complicado convencer o vendedor que eu não era uma criança humana por conta do meu tamanho e para não revelar mais informações sobre mim, acabava pedindo uma bebida feita com leite de cabra, chá gelado e um pouco de mel para retirar o gosto amargo que a viagem marítima havia deixado. Pelo menos um café da manhã decente eu teria!
- Você não sabia? Duas caveiras montadas em corcéis negros apareceram faz poucas horas. - Indagava um dos beberrões numa mesa pouco silenciosa perto da minha, enquanto batia a caneca de madeira com tudo. - Humph... - Vociferava, havia sido pega de surpresa pela informação repentina e espiava-os momentaneamente, esperando que mais algumas cervejas fossem suficientes para fazê-los contarem tudo. - As criaturas respiravam a própria morte, por sorte um estranho grupo se formou na praça para contê-los, mas ninguém sabe de nada ainda. - Berrava outro, preparando-se posteriormente para repetir outra canecada.
Estava perplexa com a informação que havia recebido, não era sempre que espécies se uniam para combater um mal maior, mas quem sabe isso não fosse apenas invenção daquele grupo de cachaceiros. Todavia, poderia estar vinculadas a destruição do meu navio ou quem sabe apenas encontrassem-se no solo e os animais já estivessem desesperados com sua chegada. Não obteria nenhuma resposta naquele estabelecimento e aproveitando que meu grupo de fofoqueiros já havia saído, aproveitava minha deixa e caminhava porta afora.
Não conhecia muito aquele lugar, mas se já havia uma mistura de vida e morte no ar me deixava mais interessado em continuar. Andava até a praça sem ter um rumo específico, minhas habilidades de dedução estavam melhorando com o passar dos minutos encarando qualquer ser vivo que passasse por ali. Nos últimos minutos podia notar que alguns jovens estavam voltando todos suados de uma área localizada a sul de onde eu estava, talvez fosse por ali o campo de treinamento e eu realmente estava precisado me exercitar um pouquinho.
A primeira coisa que notei ao chegar à área de treinamento fora um grande pilar de pedra que tinha sua base submersa num imenso lago, além de outra estrutura rochosa que lembava-me uma ponte destruída. Aproveitava o momento inicial para repousar minha mochila numa rocha fora da zona aquática, a relva fresca coloria o restante do ambiente e davam-me uma sensação de paz, mas nada tiraria a sensação que estar em uma floresta me provocava, não sabia o que fazer de início, mas logo meu caminho ia se clareando. Para conviver sem nenhum problema naquela cidade, precisaria decodificar feições das outras espécies e ampliar minha percepção sobre o ambiente em que estivesse.
Como eu poderia treinar minha percepção se não havia nada por ali? Ter caminhado até a floresta me ajudaria com o que precisava, mas eu havia conseguido achar outra maneira para realizar tal procedimento. Aproximava-me da margem, o rio azul-escuro parecia me hipnotizar e pouco a pouco atraía-me para a sua profundidade, entretanto eu não cairia naquele truque suicida, Narciso havia morrido por venerar tanto seu reflexo, não faria o mesmo. Nesse meio tempo, percebia um vulto esbranquiçado nadando na minha frente e num impulso assustado, liberava minhas magníficas asas que assumiam uma tonalidade violeta, representando o estado de alerta mediana que meu corpo encontrava-se.
Não parecia ser uma criatura tão grande, mas não tão pequena como eu esperava que fosse. O mesmo estava assustado com inúmeras presenças naquele lago e nadava de um lado para o outro sem tomar alguma atitude, parecia ser inofensivo. Mas esse pensamento havia sido mandado diretamente para a lixeira em questão de segundos, o ser aquático saltava e cuspia um jato d'água na minha direção e por pouco encharcava minhas asas. Eu não ficava parada e começava a rodopiar o lago, eu precisava apenas de uma estratégia para tira-lo daquele bioma, não conseguiria derrota-lo já que não tinha nenhuma arma ou técnica ofensiva em mãos.
Por um momento, tudo ficava parado e eu estava no centro daquele lugar, a criatura havia me cercado e já sabia da limitação das minhas asas. Qualquer movimento em vão e eu seria jogada na água, virando comida daquele peixe maldito. Precisava raciocinar o movimento da água, a profundidade e a visão que eu ainda estava tendo das suas costas, apenas isso seria o suficiente para fugir no último segundo do ataque e voltar para a margem. Leves ondas formavam-se quando o mesmo passava logo abaixo de mim, a profundidade seria de aproximadamente três metros e o mesmo parecia ter meio metro de altura.
Com aqueles dados em mão, aproveitava o momento de fuga e esperando o mesmo saltar com tudo para me derrubar, conseguia driblá-lo e retornava para a zona mais segura das gramíneas. O peixe decidia me perseguir, todavia fazia questão de engana-lo e seu último salto era decretado, o mesmo saltava para fora do seu rio e após alguns segundos se debatendo, começava a ficar inconsciente. Não havia conseguido notar de início, mas o único sentimento que aquele peixe estava produzindo com tanta intensidade era medo e podia estar ligado aos acontecimentos recentes. Com alguma força, empurrava-o para a imensidão azul e agora ele deveria lutar para voltar a vida. Quase encharcada, decidia voltar para a zona urbana e reservar um quarto em alguma pousada onde eu repousaria pelo resto da manhã.
- Considerações::
Bom, como pode perceber a percepção foi voltada em encontrar as informações na taberna. Logo depois, na taberna, refere-se ao último momento onde se precisou analisar a situação para que pudesse escapar de um eventual ataque. Enquanto na Inteligência, pode ser notada na maior parte do conto na tradução das informações e nas estratégias adotadas para fugir do peixe e traçar um xeque-mate contra o mesmo. O texto possui 944 palavras, ultrapassando as linhas necessárias para o treino duplo.
Distribuição: +1 em Inteligência e +1 em Percepção.
- Bolsa & Itens:
- Bolsa simples
Efeito: Fornece 20 slots a serem preenchidos por qualquer item.
Descrição: Um saco de couro reforçado que pode ser carregado nas costas, apoiando-se através de duas alças que passam por cima dos ombros. Seu interior é ocupado por diversos bolsos e divisórias para transportar itens, dinheiro ou quaisquer objetos pequenos que o usuário deseje. Fornece vinte slots a serem preenchidos por qualquer item.Poção de Mana (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50mp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido azulado opaco. Algumas pessoas que o bebem costumam dizer que seu gosto é de suco de amora, outros, denunciam um sabor mais amargo, como o de uvas recém colhidas.Poção de Vida (pequena) [1 slot]
Efeitos: Ao ingerido recupera instantaneamente 50hp do usuário.
Quantidade: 1
Slots totais ocupados: 1
Descrição: Este frasco cristalino contém um líquido avermelhado que é uma das poções mais consumidas pelos aventureiros. Ela possui gosto de suco de frutas vermelhas azedo; acredita-se que o motivo disso seja intrínseco ao seu caráter mágico.Moedas de ouro [0,1 slot]
Quantidade: 10
Slots totais ocupados: 1
Efeito: Moeda de troca no mundo de Dracônia.
Descrição: Peças de ouro puro, moldadas em formatos circulares de tamanho pequeno, possuem um número que representa seu valor comercial e geralmente podem haver outras inscrições ou até imagens talhadas em suas faces. É utilizada como moeda de troca no mundo de Dracônia.
vida 250 mana 250 energia 1/3
Lutero
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