dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Pensionato] - Arkane

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Arkane
Classe PrincipalNovatos

[Pensionato] - Arkane - Ter Out 29, 2019 6:00 pm


"Faber est suæ quisque fortunae"

Lar doce lar?


Arkane já andava há um bom tempo e usou todo seu esforço para não voltar e machucar aquela velha, pois com certeza a culpa dela estar perdida não era porque a maga tinha um péssimo senso de direção, mas sim porque a velha não gostava dela. Sua bolsa pesava como se ela carregasse o mundo nas costas e sua mala com suas roupas e acessórios também não ajudavam.

Era exatamente nessas horas que ela preferia ter escolhido se especializar em outra magia, algo como teletransporte ou super força seria interessante. Na verdade, ela não trocaria tudo que aprendeu por nada e um arrepio sobe por sua coluna só de lembrar da maravilhosa sensação que sente ao lutar, ao escutar os gritos de suas vítimas… Era por isso que ela precisava se instalar logo, nem que seja no primeiro lugar que estivesse à sua frente.

E como em um roteiro fraco de livro, Arkane acabou se deparando com um pensionato capenga bem na sua frente. O lugar não era bonito, ao menos por fora, mas uma modesta placa chamava a atenção da elfa "PENSIONATO GRATUITO PARA AVENTUREIROS". Bem, eu sou uma aventureira, não é? E além disso preciso economizar. Talvez me abster de alguns luxos não faça tão mal assim…A jovem repetia vários benefícios naquilo ao subir as escadas do lugar. O ranger constante da madeira sob seus pés desnudos não era nada comparado ao burburinho de dentro do lugar, pois ao entrar na grande sala ela se deparou com pessoas variadas e um ambiente quase rústico.

Rústico era uma forma bonita de avaliar o perigo eminente que representava aquele prédio. Andar sem calçados ali talvez não fosse uma boa ideia também, ou quem sabe respirar naquele lugar também pudesse ser um perigo.

Um homem ranzinza a encarava enquanto permanecia sentado em algo que parecia uma recepção, talvez. Ela se dirigiu até ao senhor que não parava de julgar as vestimentas da mulher e lhe ofereceu um sorriso forçado.

- Eu gostaria de um quarto, por favor? - O homem não deveria bater bem da cabeça, porque não parava de encarar, assim como nem ao menos falava com ela. - Acho que eu vou procurar qualquer quarto sozinha então, já que aparentemente você está mumificado aí…

Ela preencheu um formulário que estava estendido na bancada e se dirigiu ao segundo andar, onde aparentemente ficavam os quartos, pisando em ovos para diminuir o ranger da madeira. Ela encontrou um quarto vazio e testou a fechadura da porta, afinal ninguém gosta de enxeridos.

O quarto era pequeno e nada luxuoso, pelo menos tinha espaço o bastante para colocar suas coisas e o terrário do seu jabuti. Ela ajeitou a cama, trocou o lençol, deitou e por fim xingou seus pais por não lhe darem dinheiro. "Eu aguento tudo isso, eu aguento…"

Um descanso era necessário antes de voltar a se perder na cidade afim de encontrar aventuras, porque o dia ainda estava no começo.

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