dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Conto] Traição?

Furry
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Furry
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[Conto] Traição? - Sex Nov 01, 2019 12:09 pm



Traição?



O fogo crepitava lançando fagulhas ao céu. Olhei para Pixie lhe vendo agora com novos olhos…. Cara aquilo tinha me dado medo, não a história… Ela. - Melhor eu começar a me comportar. - Comecei a rir, nervoso. Estranhamente era o que ela havia falado que aconteceria. - HAHAHAHA, UMA HISTÓRIA MUITO ENGRAÇADA. - ri, mas estava nervoso, ainda assim eu não poderia mostrar.

Joguei mais lenha no fogo. - Está frio aqui. - peguei a adaga novamente e comecei a limpar as unhas. - OOOOOKKKK. Sua história foi boa, mas a minha vai ser melhor, HAHAHA. - espantei o nervosismo, iria ter meu momento.

Joguei mais lenha no fogo fazendo que mais fagulhas se erguesse. - Frio hoje.

- O que vou lhes contar agora.. - fiz uma pausa olhando para minha plateia e dando uma piscada para Pixie. - Foi algo que aconteceu comigo. Foi quando aprendi sobre a tolice. Essa é uma história de Traição.

Parei de espetar as unhas com a adaga, joguei-a para o alto pegando-a na queda pela lâmina e assim, como um maestro com sua baqueta, conduzi minha história.  

>><<
"Noite. O ar condensa assim que liberado. Nuvens de vapor pairam próximas ao solo. A luz da tocha pouco nos ajuda. Havia apenas o cheiro de putridão daquela floresta úmida e os únicos sons são os das folhas mortas que rangem seu horror aos nosso passos. - Vamos. - liderava o grupo, ou o que havia restado dele. Ouvi os passos do único sobrevivente além de mim. Havíamos subestimado aquela floresta.

Havíamos aceitado uma missão. Parecia simples e nem mesmo pensei, meu ego não me deixou pensar. Avante para a floresta da traição. Eliminem o mal, acabem com aquelas criaturas. Não tenham medo das histórias, pois para o nosso grupo não haverá perigo.

Floresta da Traição... Significado que demorei a entender. Ignorei as histórias e os avisos que nos deram, tolos eu disse, não havia como ter algo assim no meu grupo.

Velhos aterrorizados e suas histórias para por medo nas crianças. Baboseira.Tolice. Besteiras. Mas as únicas besteiras foram as saídas da minha boca.

Minha respiração era curta. O ar era gélido e feria meus pulmões. Bert havia morrido e sem eles nós perdemos. Eu havia matado Bert. O sangue dele ainda tingia a lâmina da minha espada. Tremi a lembrança de seus olhos mortos. Senti que observava a minha alma, acusavam-me de tal maneira que quase fui tragado.

- Desculpe Bert.. - foi tudo que consegui dizer depois que a raiva cedeu. Agi por impulso, mas havia sido necessário ou teria sido eu.  

- Você ouviu? - Martin chamou minha atenção. - Será que são eles?

"Eles" eram as criaturas que estávamos caçando. "Eles" eram o que viemos eliminar. Mas não sei se "eles" concordavam com isso.  

>><<

- São três. - havia dito o falecido Bert.

Criaturas de aspecto vil, humanoides de corpo esguio e sem olhos. Não sabia o que eles eram, não sei se alguém sabe, mas a "eles" foram atribuídos os desaparecidos, as mortes e a peste que contaminava aquela floresta, pois nem sempre este lugar se chamou Floresta da traição. Buracos disformes cobriam o corpo, o suficiente para conferir um aspecto ainda mais podre para essas criaturas. Moviam-se devagar abaixo de nós emitindo um som que só posso chamar de asqueroso. Dirigindo-se para as chamas que havíamos plantado ao pé da árvore. Ah, estávamos confiantes afinal eram criaturas burras e jamais julgamos que iriam nos apresentar algum desafio.

Quão tolo! Se tivesse olhado melhor.

Saltei sobre eles, e junto a mim os meus amigos. Bert e Martin que confiavam suas vidas em mim. Tolos!

Um gorgolejo medonho e vibrante soou nesse mesmo instante e o que ataquei se tornou nada mais do que vapor. - SUMIU. - gritei com um pavor que me surpreendeu. De forma similar havia acontecido com os alvos deles. Fumaça, os três viraram fumaça.

Naquele momento ainda não estava frio, mas já era noite, sempre é noite. Mas o frio chegou e com ele a nossa tolice foi revelada. O frio, essa era a única constância. Sempre havia frio quando nos deparamos com aqueles monstros.

A neblina se espalhou e a nossa visão foi reduzida a um pequeno círculo iluminado pelas chamas. - DE COSTAS, PEGUEM AS TOCHAS.   - Assim o fizemos, ficando um de costas para o outro, espada em uma mão e uma tocha na outra, mas ainda não vimos nada.

Além da nossas luzes o gorgolejar nos cercava, mas não sei dizer se eram apenas três. - APAREÇAM. - Gritou Martin e senti que estava com medo.

Não sei como tudo terminou daquele jeito. Quando dei por mim estava lutando contra duas daquelas criaturas, as sombras dançavam e zombavam de mim. A vida zombava de mim. Ataquei a segunda delas e seu berro encheu a pequena clareira. Virei-me ofegante para ver meus companheiros mas tudo que vi fora Bart apunhalar Martin pelas costas.

Martin cambaleou para longe, mas minha visão já estava tingida de vermelho. - O QUE VOCÊ FEZ BERT. - mas não tive resposta, Bert me atacou a seguir. E ali o matei. Era ele ou eu, mas ele era meu amigo… - PORQUE BERT. PORQUE? - a única resposta que tive foi o toque trêmula da mão dele em meu rosto.  

Eu estava sozinho. Martin fora apunhalado e eu matará Bert… Ou assim pensei. Martin apareceu depois de um minuto. - Pegou eles? - perguntou ofegante.

Ele estava bem, sem qualquer sinal da adaga em suas costas. Havia sido uma ilusão? Eu … Eu matei meu amigo inocente? Minhas mãos tremeram, meu mundo tremeu. Tolo!

Nos perdemos depois disso. Martin disse ter matado a terceira criatura e com isso decidimos sair daquele inferno. Mas era Bert o nosso guia e sem ele fomos condenados.

>><<

Andamos em círculos até esse momento guiando-nos pela ultima tocha, está qual era carregada por Martin.

- Você ouviu? -Será que são eles? - Martin disse e isso nos levou a parar. Ele moveu a tocha, as sombras mais uma vez riram de nós.

Não havíamos encontrado mais nenhuma daquelas criaturas, mas mesmo assim o frio persiste durante todo o caminho após aquele encontro.

- Espero que não. - avancei com cautela.

Havia uma sombra a frente, algo no chão. Um homem? Avancei…

Havia algo… - Tem algo no chão. - havia algo se projetando para cima. Segui… Com cuidado…

Um corpo...

Um corpo com uma adaga nas costas.

A tocha se moveu e em seu brilho percebi.

Era Martin…O corpo do Martin.

Senti o frio….

A tocha foi apagada…
"

Fez-se silêncio, percebi que esperavam, percebi que havia terminado como eu queria… Só precisava que alguém perguntasse. Sabia que podia contar com Pixie.

"Como você saiu vivo?"  - Era essa a pergunta. Sorri por dentro... Deslizei meu olhar pelos presentes e mais uma vez joguei a adaga para o alto pegando-a pelo cabo dessa vez.

- Hnnn? - movi a adaga e sorri de forma fria e cruel.  


Legenda
* - Falas
* - Falas dos Demais



Última edição por Furry em Qua Nov 06, 2019 9:44 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Concerto templat)

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Lutero
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[Conto] Traição? XRv0E79
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Lutero
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Re: [Conto] Traição? - Qua Nov 06, 2019 11:51 am

A história agrediu uma dimensão mágica, que correspondia-o concedendo-lhe uma benção: mais pontos de vida e de mana.

Conto aprovado!


Ps.: O seu template bugou. Deixarei que o edite, caso queira, para desbugar o tópico.

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