dracôniaFórum RPG de Fantasia
Dracônia, H790O mundo pareceu não ter se curado da guerra entre os anões e as tribos bestiais. Formalmente o tratado de paz assinado pelos embaixadores dos quatro continentes garantira a paz entre as raças que caminhavam pelo mundo de Dracônia, mas o clima que impregnara-se no ar após a carnificina era de desconfiança e cautela. A cidade de Martis era um símbolo da paz conquistada; reunia os aventureiros de todas as partes do mundo, sem preocupar-se com religião, raça ou rivalidade clânica. Todos os dias novos aspirantes a herói e heroína partiam da cidade, carregando sonhos e objetivos únicos, mas os maus presságios pareciam só aumentar conforme o tempo passava. Tempestades infindáveis vindas do leste. Vulcões em erupção a oeste. Povoados inteiros desaparecendo ao sul. Algo maligno parecia avizinhar-se de Martis, como um predador que encurrala sua presa.
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[Ficha de personagem] Kátharo.

hayyä
hayyä
[Ficha de personagem] Kátharo. NKga83J
Mensagens : 2
hayyä
Classe PrincipalNovatos

[Ficha de personagem] Kátharo. - Qua Set 25, 2019 4:00 am

Kátharo Player: hayyä.



Informações Gerais
Espécie: Humano.
Sexo: Masculino.
Idade: 33.
Classe Principal: Guerreiro.
Subclasse: Espadachim.
Fama: B + M + N = 0
Rank: C.
Cidade: Martis.
Linhagem: Harlyblood.
Alinhamento: Mau e caótico, o Destruidor.
Equipe ou Guilda: -

Dados físicos
Descrição Geral: Seus olhos são castanhos, de tonalidade negra; seus cabelos são compridos, esquálidos, encerrados num rabo de cavalo na altura das costas, duas madeixas especialmente longas são presas, localizadas nas extremidades horizontais de sua face, para que sua visão fique plena; sua pele exaurida do alvor infante, queimada pelo sol, torna-se, analogicamente, uma reminiscencia de sua alma outrossim pura, agora um vulto de estirpe irada e maniqueísta. Seu rosto possui traços de homem maduro, nariz com leve acentuação, mandíbula definida e uma barba rala, de cor escura. Talhe mediano, conservando sua força e, da mesma forma, sua agilidade. Ambos essenciais para a sua sobrevivência.

Suas vestes, não obstante, escondem sua identidade. Uma túnica larga cobre seu corpo, fixada, de forma a não surrupiar a destreza de seus movimentos, mediante uma série de cintos de couro - cuja utilidade é infinita, como a anexação de outras lâminas menores, por exemplo. Seu crânio é inteiramente coberto por um capuz; presa ao seus ombros uma capa de porte médio despejada, não raro, sobre o lado do corpo do braço não dominante. Sua calça e botas permitem que se mova facilmente, sua espada desponta, como de praxe, na região da cintura, em ângulo oblíquo, aumentando a precisão do saque. Todas as matizes que definem sua figura são esmaecidas, puídas, de tom nem tão claro, nem tão escuro.

Suas características místicas são peculiares a sua linhagem, em geral, conjurações tingidas de matizes vermelhas.

Referência I, Referência II.

Dados psicológicos
Descrição Geral: Eis um homem transfigurado pela aleatoriedade dos fatos, ou assim nos aparenta. Kátharo passou por uma mudança irredutível; com propensões de ordem religiosa desde tenra idade, seu foco passou de um Deus benévolo para o Demiurgo e o maniqueísmo. Na sua concepção contemporânea, o paraíso é uma criação divina, mas os seres foram aprisionados a este mundo, à matéria, por um ente secundário de ordem diabólica, que sua seita denominou Demiurgo. Depois de vivenciar confusamente os piores dissabores da vida, os resquícios de bondade que carreava em sua alma foram completamente devastados, o ódio espezinhou o amor e seu refúgio inescapável e inapreciável foi o desprezo por tudo e por todos. Não há nada de remediável em sua vida, no mundo.

Seu comportamento, socialmente, não é completamente irreverente, entretanto. Sabendo que seu objetivo é a destruição de tudo, atuando nesta ambição de forma consagrada e solene, comporta-se de forma ligeiramente flexível e de acordo com seus planos. Sua voz é sempre grave e cadenciada, transmitindo calma e confiança; sua linguagem corporal meticulosa, embora de natureza quase inata.

História
CAPÍTULO 0, ou NAS TREVAS.
Uma vida humana só faz sentido quando contada ou quando se morre - neste caso, a sua opção de vida torna-se definitiva, você possui uma imagem final e está diante do juiz -, é o que dizia uma das cartas que recebi do mosteiro. Pois conto-vos com toda a sorte de apreensões difusas a minha própria, sem esperanças de clarear as vossas almas - o sepulcro seria preferível -, mas com o único objetivo de registrar o meu próprio desprezo, ah!, o desprezo, abrigo isolado das almas superiores que a democracia não amalgamou.
Tive consciência de ser alguém aos quatro ou cinco anos, de antes guardo um resíduo difuso de lembranças, apreensões deformadas. Fui entregue quando criança em um mosteiro, local de estudos e ascese religiosa. Por ser um lugar para monges e não crianças, um concílio feito às pressas decidiu que, para o meu próprio bem, eu fosse enviado para uma sede civil da seita localizada na cidade mais próxima. Lá os homens me ensinaram a arte da guerra, a literatura e a religião; as mulheres, por sua vez, me amaram como um filho de seus próprios ventres. É a mais miserável das ilusões acreditarmos no que parecemos ser, uma impostura corroborada pelos nossos próprios sentidos. Pensava ter encontrado um lugar, a própria felicidade.

Na sede, que era uma comunidade vasta, uma espécie de bairro suntuoso, conheci Helena. Apaixonei-me tão violentamente que admoestei aquela espontaneidade do coração, o inicio de minha ruína ou o começo da verdade do mundo. Sua beleza atraía os indiferentes, domava os hostis, sua pele, de um tom moreno como o pêssego, carregava a mesma penugem imperceptível da fruta que lhe dava cor; dava mais apreço, no entanto, as frivolidades da vida do que as características mais nobres da alma. A beleza é como o heroísmo, vale mais se não a metem na cara dos outros, e Helena aprazia-se com o efeito que produzia nos demais. É claro, naquela época minha pobre inocência afastava da minha consciência essas percepções inconvenientes, conservando incólume a sua figura. Aproximei-me dela aos poucos, evidentemente não era de longe aquele que desejava. Estava inebriado, ébrio em tolices pueris, tudo era belo e a razão refestelava-se em loucuras irreais como o infame final feliz. Bem, um lugar-comum para adolescentes, nada fora do normal. Descrevo isto somente para dizer, com desprezo mórbido, que a semente da malícia se encontra mesmo nos sentimentos mais ternos, mais puros. Entendereis isto adiante, leitor.

Fui enviado para um acampamento militar aos quatorze anos de idade, tornei-me espadachim rapidamente. Era rápido e possuía firmeza nos golpes, o que conferia a mim uma investida assaz eficiente. A arte da guerra me interessava genuinamente, mas logo um abatimento, uma languidez tão genuína quanto, assomou-se em minh'alma. [...]

Há um mal que assola o coração dos homens, um mal peculiar, próprio de nosso tempo. Esta velha terra que antigamente carregava em seu seio uma plêiade de mártires e varões, hoje está dilacerada por uma turba de capados determinados a dar felicidade à raça humana. Temem a dor, receiam deveras, tamanho o seu medo a dor que, pode-se dizer, o vinculam a substância de seu próprio ser, dão sentido às suas vidas com ele. Pois aprendam de uma vez: se o sentido da vida fosse a felicidade, o homem não estaria fadado a morte. A dor! Eis o trampolim de todas as superioridades, eis a chave para a destruição do mundo.

Ah a dor!, quando a senti pela primeira vez, notei que era uma lei inflexível da vida. Este mundo é pútrido e seu destino é fenecer num inferno dantesco. Quando a senti pela primeira vez soube, soube que havia descoberto uma verdade, uma constante. Helena desposava um homem mais velho, um dos soldados do acampamento, conhecido por sua fina retórica e habilidade em resolução de problemas. Em que vocabulário e em que língua poderia descrever a angústia que varou meu peito, como o sol que devassa o nevoeiro e brilha no fundo pacífico do prado, sem resistência maior. Tampouco saberia descrever por inteiro o processo, diria poeticamente alquímico, de transmutação da angústia em cólera atroz. Mas é com um desprezo tão intenso quanto que afirmo peremptoriamente: até mesmo os sentimentos mais inocentes, idiotas e juvenis são fonte inesgotável de mau. Sim! O mau é o fundamento deste mundo.
Senti um ímpeto assassino, mas cria ser covarde demais para matá-lo. Atormentei-me durante meses, inquiria se, no momento derradeiro, seria capaz de trucidar seu corpo ou se vacilaria. Rezei para que Deus me ajudasse, para que removesse aquele sentimento impuro de meu peito opresso; mas o que vislumbrei foi o núcleo do abismo. Deus me era inacessível.

Degustei, por fim, com demasiada volúpia a taça em que Helena me oferecia a verdade do universo. Numa dada noite de setembro, uma soturna sensação de isolamento infindo e de alheamento súbito revelou-se em minha alma e decidi que aquele seria o dia. Esperei até de madrugada, àquela altura já tinha decorado o local onde o miserável costumava dormir, e, quando a noite estava profunda, levantei-me. Minhas pernas cambalearam, era como se pregos as perfurassem, mas a humilhação foi a minha maior muleta. Pálido como um lenço mas sem baixar o olhar inflamado ao homem, quando o encontrei recostado sobre uma caixa de vinhos a dormir, meu coração rugiu. As chamas bruxuleantes da lâmpada iluminavam seu rosto sombriamente. Levantei a espada com as duas mãos, uma ideia ainda coriscou em minha mente, o pensamento de que não deveria fazer aquilo, de que estava enlouquecendo por nada, que não raciocinava. Ah, o quão vil fui, como pude fraquejar num instante como aquele? Mas vos digo a verdade, não desferi o primeiro golpe por vontade. A lâmina baixou maquinalmente, não tive forças, atingiu diretamente a região da têmpora e rasgou-a gravemente. O homem se moveu sem reação, mas aquele movimento brusco e involuntário foi o que reativou os meus sentidos e minha força. Sua cabeça descoberta foi trucidada com uma série de golpes irrefreados. O sangue jorrou como um copo derrubado, quente e fresco. Meu coração batia descompassado, silenciei mais que o morto. Em seguida, carreguei seu corpo até a beira do rio. Notei, ao longo dos anos, que temos sensações de alheamento profundo em situações como esta, como se víssemos os nossos próprios atos de fora, como se nossa consciência fosse estuporada e um tipo de automatismo nos conduzisse aos recônditos mais rasteiros da espécie. Levar o seu corpo era um fardo enorme, mas vos digo que nada senti, nem arrependimento, nem medo, tampouco cansaço. Era um expectador de minhas próprias ações, completamente impassivo. Joguei-o no rio, que conduziu seu cadáver para sabe-se lá onde. Limpei-me em sua correnteza forte, quando começara a dar sinais de aflição aguda, foi em desespero que pedi às águas que a levasse embora, junto com o seu gorgolejar incessante, junto o morto. E fui-me, nem mesmo eu sei para qual lugar, mas a verdade é que depois disto sentei-me num canto e permaneci por longo período, alucinado. [...]

— Ecce homo.

Especificações
Pontos do domador: ~
Dominâncias Elementais: ~
Elemento Especial: Sangue.
Transplantes: ~

Proficiências e Defeitos
Proficiências
Armamentos: Guerreiro [0]
Descrição: Permite a utilização de Habilidades de Guerreiro. Essas habilidades giram em torno de movimentos físicos geralmente carregados por muita força bruta, o que pode alterar completamente o terreno de combate quando utilizado. Para cada proficiência de habilidade previamente adquirida, o valor dessa proficiência aumentará em 1 ponto, com exceção de proficiências elementais e com itens. Caso a classe primária do jogador seja "Guerreiro", ele receberá essa proficiência gratuitamente.

Elementos primários [0] - ÁGUA
Descrição: Concede ao personagem uma natureza elemental de sua escolha. Essa é uma proficiência gratuita e inicial para todos os personagens, com valor de zero (0) pontos. Ela também concede um segundo elemento com o valor de dois (2) pontos e, posteriormente, um terceiro e enfim quarto elemento, gastando-se três (3) pontos para cada. Na ficha de personagem, o valor da proficiência deve ser o somatório total de elementos comuns que o personagem possuir.

Elementos Especiais [2] - SANGUE
Descrição: Concede ao personagem o direito de utilizar e criar técnicas do seu elemento especial, ou seja, aquele concedido através de sua linhagem. É necessário que o personagem possua uma linhagem elemental.

Proficiência Armamentista [2] - ESPADAS
Descrição: Permite que o personagem porte uma classe de arma a sua escolha, garantindo-lhe também a possibilidade de utilizar ambas com maestria equivalente caso possua a proficiência Ambidestro. Para cada tipo de classe de arma portada o jogador deve adquirir novamente a proficiência, devendo-se escolher uma entre as seguintes classes: espadas, lanças, bestas, arcos & flechas, machados, escudos e adagas. Não é possível utilizar uma dessas armas caso o personagem não possua a dita proficiência.

Defeitos
Ódio [1] - ESPÉCIES NÃO HUMANAS
Descrição: Você nutre um ódio irracional por uma determinada coisa. Este ódio é absoluto e incontrolável. Você pode odiar uma espécie de animal, classe de pessoa, cor, situação, qualquer coisa. O personagem perseguirá constantemente oportunidades de ferir física e psicologicamente o objeto de seu ódio, não medindo esforço para estabelecer uma relação de superioridade ou dominância sobre a coisa odiada. O objeto de ódio será avaliado no momento de avaliação da ficha, podendo ser recusado.

Atributos
Poder Mágico: 00.
Habilidades Físicas: 02.
Destreza: 00.

Inteligência: 00.
Força: 02.
Pontaria: 00.

Agilidade: 02.
Reflexo: 01.
Resistência: 00.
Percepção: 00.
Carisma: 00.
Intimidação: 01.
Resistência Psicológica: 00.

Missões e Quests Realizadas
Missões
[00] Rank C
[00] Rank B
[00] Rank A
[00] Rank S

Quests
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Conquistas
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DelRey
DelRey
[Ficha de personagem] Kátharo. Avatar_d313bae6fba3_128
Mensagens : 184
DelRey
Classe PrincipalNovatos

Re: [Ficha de personagem] Kátharo. - Sáb Set 28, 2019 6:24 am


Parabéns, você está APROVADO!
Seja bem-vindo ao mundo do Dracônia RPG.

Caso ainda não tenha reservado sua aparência, faça a solicitação aqui;
Guie-se pelo sumário de regras que se encontra aqui;
E não se esqueça de participar do nosso discord! aqui.

Observação: Deve-se postar sua ficha de habilidade & itens iniciais que poderá encontrar aqui & aqui.

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